GUARATINGUETÁ – SP

à 256 km do Rio de Janeiro

e 8 km de Aparecida

Saímos do Rio de Janeiro com destino ao Hotel & Golfe Clube dos 500****, Rodovia Presidente Dutra km 60,7 – Guaratinguetá – SP, onde ficamos hospedados de 05 a 09/08/2017 e registramos a seguinte avaliação na booking.com: “O paraíso pode ser aqui … O hotel é muito bonito e muito bem cuidado. Cada cantinho pensado e cuidado com muito carinho. Ficamos na ala Niemeyer, quartos projetados pelo arquiteto e tombados. Comida excelente, com muitas alternativas, são três restaurantes. O atendimento por parte dos funcionários é prá lá de bom. Fomos brindados com inúmeras gentilezas e surpresas. Saímos com um gostinho de quero mais.” www.h500.com.br

Segundo a diretora Mariana Sodré Santoro Batochio, o hotel foi criado em 1950, em uma área de 650 mil m², pelo empresário Orozimbo Roxo Loureiro: “a ideia de Orozimbo era reunir 500 amigos, fazer uma espécie de ‘time sharing’ com eles entre Rio e São Paulo”. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou os dois primeiros blocos, 20 dos 70 apartamentos atuais e Burle Max foi chamado para resolver o paisagismo. O lay-out do arruamento é do urbanista Prestes Maia.

Contudo, o Clube dos 500 não funcionou como Orozimbo gostaria e, em 1970, o espaço foi incorporado à companhia de hotéis do Bradesco. Mais tarde, cedido à Fundação Bradesco, funcionou como centro de treinamento dos funcionários.

O Clube dos 500 chegou a ir a leilão, mas, por não ter o valor mínimo alcançado, não foi vendido. Foi quando a família de Mariana adquiriu o local, em 1991. “O objetivo era transformá-lo em um centro de leilão de animais”, conta. “Mas, quando conhecemos mais a história e vimos as possibilidades, resolvemos retornar para a ideia de hotel.”

Ainda segundo Mariana, a história é rica em episódios prosaicos, alguns comprovados, outros exagerados. É verdade, por exemplo, que o ator e cineasta Amácio Mazzaropi aí se hospedou algumas vezes e aí rodou cenas de filmes. Também é verdade que todos os ex-presidentes, a partir de Getúlio Vargas, dormiram ou passaram ao menos um dia no hotel.

Ninguém discute também a autoria do belo painel de 5 m por 4 m, que enfeita um dos restaurantes, de Di Cavalcanti, que morou no hotel de 1950 a 1951, enquanto fazia o trabalho. Mas pode ser lenda o motivo que levou o pintor a buscar abrigo naquele então recanto de ricaços. “Alguns dizem que ele passou essa temporada aí fugindo de uma namorada”, conta o supervisor do hotel, Valdeci Pereira de Souza.

No ano 2000 foi erguida uma capela ecumênica, com capacidade para 220 pessoas, afresco de Ricardo Menescal, cenário de muitos casamentos. Nela assistimos uma belíssima missa no domingo, 06/08, às 10:30 horas, dia do aniversário de nosso filho Ricardo. Como uma sinal de confirmação de Deus, o Evangelho falava sobre ‘O Filho Amado’.

A partir de 2008, a boate foi ampliada, um chefe de cozinha contratado, duas saunas, uma academia e uma piscina aquecida foram inauguradas, assim como um cinema e uma cafeteria, que funciona no casarão que era a sede da fazenda que existia no local antes do Clube dos 500, que se acredita tenha sido erguido nos anos 1920. Há também um espaço zen, todo decorado com motivos orientais e muito verde.

Por fim, o espaço de golfe, marca do hotel, onde na 2ª feira, 07/08, nossos maridos começaram o dia. Desenhado por Armando Rossi e José Maria Gonzalez, filiado à Federação Paulista de Golfe, o campo, de 9 buracos, foi inaugurado em 1964 e recentemente teve seus greens reformados.

Escrevi nossos maridos porque viajamos com o casal de amigos Cristina & Eduardo Magalhães.

Na parte da tarde, após o almoço, fizemos um tour em Guaratinguetá com a Guia de Turismo Fátima Aparecida Midões Izidoro* (12) 98151-0720 / (12) 98828-3439. * FaMitur Turismo Receptivo, Guia de Turismo Excursão Nacional e Regional/SP, transfer city tour, roteiros personalizados, guias com condução própria. www.famitur.com

Um pouco da história – Desde o início de seu povoamento, em 1600, Guaratinguetá teve em seu território grande quantidade de garças que marcavam a paisagem. Os índios dominaram aquelas terras até a chegada dos brancos em 1628, atraídos pela doação de terras no Vale do Paraíba.

Em torno da antiga capela de Santo Antônio, hoje catedral, se desenvolveu o município, elevado a vila pelo capitão Domingos Luiz Leme, Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá.

Por sua localização, Guaratinguetá era ponto de passagem para Minas Gerais e para as vilas de Taubaté e São Paulo, além de ser ponto de partida para Paraty.

Durante as primeiras décadas do século XVIII, o município teve importante participação no ciclo do ouro em Minas Gerais, foi o principal centro abastecedor do território mineiro e para lá mandou vários bandeirantes, juntamente com os de Taubaté e de Pindamonhangaba.

Nessa época, o município recebeu uma Casa de Fundição de Ouro, que mais tarde foi transferida para Paraty, a economia não era desenvolvida e estava voltada para o comércio de beira de estrada.

Morgado de Mateus, governador da capitania no ano de 1765, nomeou Guaratinguetá sede do Segundo Grupo de Infantaria e do Segundo Corpo de Dragões de Guaratinguetá e Vilas do Norte.

Em 1739, nasceu, em Guaratinguetá, Antônio Galvão de França, o Frei Galvão, o Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o Santo Antônio de Guaratinguetá, que viria a ser o primeiro santo católico brasileiro.

Naquele século, novos templos religiosos se ergueram na cidade como o de Nossa Senhora do Rosário.

No final do século XVIII, Guaratinguetá perdeu uma grande parte de seu território com a emancipação do município de Cunha, ainda assim, a economia do município começou a se desenvolver, junto com o plantio e produção de cana-de-açúcar, principal fonte de renda de Guaratinguetá, que se tornou uma das principais vilas da Capitania de São Paulo.

No século XIX, o café foi a principal atividade econômica do município, do Vale do Paraíba e do Brasil, ocasionando o declínio do café, veio o desenvolvimento econômico, político, social e urbano à vila, que em 1844 foi elevada à categoria de cidade, e, logo depois, no ano de 1852, à categoria de comarca.

A população da cidade aumentou com a vinda de escravos para trabalharem nas plantações e a cidade começou a viver um período de embelezamento com a iluminação das ruas com os lampiões e, perto da igreja Matriz, com a instalação de um gasômetro para a iluminação do templo.

Nessa época, chegaram á cidade as primeiras escolas para moças. Em 1858, foi inaugurado o jornal ‘O Mosaico’, tornando Guaratinguetá a primeira cidade do Vale do Paraíba a ter um jornal. O comércio teve grande desenvolvimento, trazendo mercadorias importadas da Europa para a cidade, trazidas através do porto de Parati.

Por duas vezes, a cidade foi visitada pela família imperial brasileira: em 1868 e em 1884.

Em 1860, a cidade enviou, para a Guerra do Paraguai, voluntários, guardas nacionais e escravos.

Em 1869, Guaratinguetá recebeu a Santa Casa de Misericórdia, regida na época pela Irmandade dos Passos que, em 1855, deu origem ao Cemitério dos Passos.

A estrada de ferro chegou à cidade em 1877, ligando Guaratinguetá à corte no Rio de Janeiro e a São Paulo. Data da mesma época a criação de um Clube Republicano, junto à intensa atividade abolicionista.

Fundou-se, em 1882, o Clube Literário de Guaratinguetá e a Banda Municipal da União Beneficente.

Com a abolição da escravatura, o município buscou a colaboração estrangeira para o cultivo do solo. Em 1892, ocorreu a instalação da Colônia do Piaguí, com a integração de mão-de-obra de imigrantes italianos, austríacos, alemães, suecos, belgas, franceses e poloneses.

No final do século XIX, ocorreu a inauguração do Teatro Carlos Gomes (atual prédio da prefeitura), a construção da ponte metálica, a inauguração do Banco Popular e do Mercado Municipal, cujo estilo imitava uma clássica galeria toscana. Foi instalada a caixa d’água e a rede de esgoto urbano e fundado o primeiro grupo escolar.

O século XX iniciou-se com o alteamento das torres da catedral. Em 1901, foi construída a Igreja de Nossa Senhora da Piedade que, na ocasião, fazia parte de Guaratinguetá.

No ano de 1902, ocorreu a instalação da Escola Complementar e, depois, da Escola Normal. Nesta época, também houve a criação do Ginásio Nogueira da Gama e do seu internato e a fundação das escolas de comércio, farmácia e odontologia. Com a abertura das escolas, principalmente, da Escola Normal, Guaratinguetá tornou-se na época, importante centro de cultura, atraindo estudantes e professores vindos de diversas regiões do estado e de Minas Gerais.

A rede elétrica foi inaugurada na cidade em 1905 e com isso instalada uma linha de bonde elétrico, ligando Guaratinguetá ao antigo distrito de Aparecida, que deixou de funcionar em 1952.

Por volta de 1915, foram inauguradas mais duas casas de espetáculos, o Parque Cinema e o Cine Homero Ottoni, ocorrendo também a criação do Cine Teatro Central e a formação da Associação Esportiva de Guaratinguetá, a criação do Clube de Regatas, onde hoje é a Câmara Municipal, além de um Derby e um Jockey Clube.

Ainda no século XX, ocorreu o declínio da produção de café no Vale do Paraíba, com a cultura cafeeira cedendo lugar à prática da agropecuária extensiva. Começou a pecuária leiteira no município e, em poucas décadas, Guaratinguetá se tornou uma das maiores bacias leiteiras do Brasil.

No ano de 1928, Guaratinguetá perdeu os territórios de Aparecida e de Roseira e no de 1991, perdeu seu último distrito, o de Potim.

O desenvolvimento da economia do município fez com que surgissem na cidade as primeiras associações de classe, como a dos Empregados do Comércio, a Comercial e Industrial de Guaratinguetá, a Associação Agropecuária, além da fundação de uma loja maçônica e de uma caixa rural.

Em 1914, a cidade começou seu processo de industrialização, com a fundação da Fábrica de Cobertores e a Companhia de Fiação e Tecidos de Guaratinguetá. Seis anos depois fundou-se a União dos Operários Católicos e a Sociedade Operária de Guaratinguetá.

Na Revolução Constitucionalista de 1932, a cidade foi palco de batalhas entre tropas paulistas e federais lideradas por Getúlio Vargas, tendo sido a última linha defensiva dos soldados paulistas, local da “Última Trincheira” a que Guilherme de Almeida fez referência em seu poema “Oração ante a última trincheira”. O poeta e imortal da Academia Brasileira de Letras foi combatente nesse setor durante o conflito e escreveu o poema quando da retirada geral das tropas paulistas dessa localidade. Consta também que o município foi muito visado pela artilharia e pelos aviões ‘vermelhinhos’ das tropas federais.

A partir da década de 1950, a atividade industrial cresceu em Guaratinguetá com a abertura da Rodovia Presidente Dutra e com a chegada de famílias mineiras, vindas da Mantiqueira, transformando antigas propriedades rurais em fazendas de pecuária. Juntamente com as indústrias de laticínios, de fiação e de tecelagem, desenvolveram-se indústrias de produtos químicos, de mecânica pesada, de papel, entre outras.

Na área educacional, chegaram à cidade o SENAC, a FATEC (Faculdade Tecnológica), foi criado o Museu Frei Galvão e o Museu Rodrigues Alves e também a Escola de Especialistas de Aeronáutica, dando grande impulso à economia da cidade.

No início do século XXI, com a canonização de Frei Galvão, em 2007, a atividade turística começou a aumentar no município.

Começamos nosso tour pela Catedral de Santo Antônio, Monumento Histórico e Religioso Municipal, marco inicial da Vila de Santo Antonio de Guaratinguetá, a partir da capela datada de 1630, onde foi batizado Frei Galvão e onde rezou sua primeira missa. Praça Santo Antônio, 300. www.santuariofreigalvao.com

Frei Galvão, primeiro santo brasileiro, nasceu em 1739 e morreu em 1822, no dia 23 de dezembro, aos 83 anos. Beatificado em 25 de outubro de 1998, pelo Papa João Paulo II, no Vaticano. Canonizado em 11 de maio de 2007, pelo Papa Bento XVI, no Campo de Marte, na cidade de São Paulo, única canonização realizada fora do Vaticano.

O Santuário fica aberto todos os dias, das 7 às 18 horas. Na fachada, destaque para os quatro evangelistas, que aparecem acompanhados por animais que correspondem as suas respectivas características. O Evangelho de São Mateus tem início com a genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. O de São Marcos inicia com a pregação de João Batista. Ao lado de São Lucas está o boi, representando a docilidade e sacrifício de Zacarias. O Evangelho de São João é o mais teológico e por esta razão é representado pela águia.

Entrando na Igreja, está a Porta Santa, que tem de um lado a imagem oficial de Frei Galvão, com o pergaminho, onde se lê: “Post partum, Virgo, inviolata permansisti. Dei Genitrix, intercede pro nobis.”  Depois do parto, ó Virgem, permaneceste inviolada. Mãe de Deus, intercede por nós. Do outro lado da porta, a imagem de Santo Antônio de Pádua de Lisboa, cuja língua foi encontrada incorrupta quando da exumação de seu corpo e, desde então, está guardada num relicário especial, sendo venerada por inúmeros devotos e peregrinos na cidade de Pádua. “O língua bendita, que sempre glorificaste o Senhor e levaste os outros a glorificá-lo, agora nos é permitido avaliar como foram grandes os teus méritos perante Deus!” (São Boaventura no momento da exumação)

São 7 altares, 5 do século XVIII e 2 do século XIX, acreditando-se que cada dia da semana se celebrava num desses altares. Num deles, é possível ver o local onde era colocada a ‘pedra dara‘. Antes do Concílio Vaticano II, a missa era celebrada num altar de pedra ou havia uma pedra no centro do altar, onde eram colocados a patena e o cálice da celebração – era a pedra de ara ou pedra do altar, à qual juntavam relíquias dos mártires.

Aí são distribuídas as novenas, o óleo e as pílulas de Frei Galvão, pílulas da fé. Certo dia, um moço que se debatia com fortes dores provocadas por cálculos na vesícula, pediu a Frei Galvão que o abençoasse para ficar livre da dor. Frei Galvão, lembrando-se do poder de intercessão da Santíssima Virgem, escreveu num papelzinho o verso do breviário: “Depois do parto permanecestes virgem, Mãe de Deus, intercedei por nós.” Mandou, então, o moço ingerir o papelzinho feito em forma de pílula. O moço obedeceu, confiando em Nossa Senhora e expeliu os cálculos sem dificuldade. Caso semelhante se deu quando Frei Galvão foi procurado por um senhor, pedindo ajuda para sua mulher que se achava em grave trabalho de parto e perigo de vida. Frei Galvão deu ao homem as pílulas de papelzinho com os mesmos dizeres. Depois de ter ingerido as pílulas, a mulher deu à luz sem problemas. Estes fatos deram origem as famosas ‘Pílulas de Frei Galvão’, procuradas pelos devotos do Santo.


1.    Catedral de Santo Antônio
2.    Rua Frei Galvão
3.    Casa de Frei Galvão
4.    Sala das Relíquias
5.    Museu Frei Galvão

A visita seguinte foi à Casa de Frei Galvão, Monumento Histórico e Religioso do Município de Guaratinguetá, onde nasceu o Santo, em 1739, o quarto de dez filhos. Frei Antônio de Santana Galvão era um grande confessor e conselheiro. Tinha dons sobrenaturais: da bilocação, da levitação, da teletransmissão, da clarevidência (leitura da consciência). Possui a Sala das Relíquias, com quadros, imagens e pertences que contam um pouco da história do santo, além de fragmentos de osso e batina incrustados no peito de sua imagem em madeira. Há peças lindíssimas em exposição. Frei Galvão está sepultado no Mosteiro da Luz, que ele construiu para abrigar as Recolhidas de Santa Tereza. Rua Frei Galvão, 78, todos os dias, exceto 3ª feiras, das 8 às 18 horas www.casadefreigalvao.com.br

Por volta de 1772, uma religiosa chamada Helena Maria do Sacramento teria tido visões de Jesus Cristo pedindo a construção de um convento. Após ter conhecimento de suas visões e confirmando com o clérigo a veracidade dessas visões, o franciscano Antonio de Sant’Ana Galvão, levou a ideia adiante e, mesmo com restrições do Marques de Pombal, que na época proibiu a abertura de novos conventos, conseguiu, em 1774, licença para inaugurar o recolhimento, nos arredores da Capela de Nossa Senhora da Luz, sendo que as Recolhidas deveriam seguir a Regra da Ordem da Imaculada Conceição. O próprio Frei Galvão projetou e trabalhou na construção do Recolhimento. Em 1788, o conjunto adquiriu sua feição atual. Na época, houve a inauguração de novos claustros e transferência das irmãs. Em 1802, seu sucessor prosseguiu as obras, finalizando o dourado da capela e sua frente com uma torre (o projeto de Frei Galvão eram duas torres) e construiu o cemitério. Em 1929, o recolhimento foi incorporado canonicamente à Ordem da Imaculada Conceição, sendo assim elevado à categoria de Mosteiro. A Igreja da Luz, mais conhecida como Capela Frei Galvão, encontra-se localizada no Mosteiro da Luz, abriga o Museu de Arte Sacra e é o lugar de recolhimento das Irmãs Concepcionistas, que vivem na clausura. Na capela, diante do altar-mor, encontra-se o túmulo com os restos mortais de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, motivo de peregrinação dos fiéis a fazer suas orações e pedidos ao santo milagroso, além da possibilidade de retirar as pílulas da fé.

Quase em frente à casa, outra construção abriga a Fonte de Frei Galvão, num jardim interno, próximo aos banheiros; a Sala dos Milagres e o Oratório de Frei Galvão Construtor, com o santo tendo às mãos um tijolo, a pá sobre um altar-andaime e o desenho do risco da igreja que deixou na parede de sua cela no Mosteiro da Luz, uma referência à construção civil do qual é o patrono. Reunindo, ainda, acervo de documentos, fotografias, imagens, anjos.

Frei Galvão é Patrono da Vida, da Parturiente, da Construção Civil, Arquitetos, Engenheiros e da Unidade Móvel do Exército Brasileiro de Caçapava/SP.

Fizemos, ainda, uma visita muito especial a Província Franciscana, uma Casa de Formação, onde conversamos com o Frei João, Superior da Casa, extremamente acolhedor e, também, com Geovane, um rapaz também muito receptivo. Aí tivemos oportunidade de visitar a Exposição Internacional de Presépio, renovada anualmente e que conta com presépios de diversos estados brasileiros e de mais de 20 países e a Exposição Franciscana, uma sala com uma estrutura esculpida em isopor, que dá a impressão de estarmos num castelo medieval e onde pudemos apreciar mais de 100 representações de São Francisco de Assis.

Há também uma lojinha, onde encontrei um São Francisco em posição de lótus, meditando, que eu nunca havia visto, lindo !!! A visitação é gratuita e pode ser feita diariamente, inclusive nos finais de semana e feriados.

No dia seguinte, 09/08/2017, seguimos para Aparecida, onde nos hospedamos na Pousada do Bom Jesus, de 09 a 13/08. Em Aparecida, “onde pulsa o coração católico do Brasil” (São João Paulo II), participamos do XI Congresso Mariológico 2017, promovido pela Academia Marial do Santuário Nacional de Aparecida e a Faculdade Dehoniana de Taubaté. À noite comíamos pizza no Augusto Pizzaria e Choperia, bem em frente da Pousada.

“Em outubro de 1717, três pobres pescadores foram intimados a pescar nas águas do Rio Paraíba do Sul, no interior do Estado de São Paulo, para oferecer peixes à comitiva do Conde de Assumar, que passava pela região. Após horas de lançar as redes e recolhê-las vazias, no Porto de Itaguaçu, sentiram que algo pesado fora pescado: era o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Mais um lançamento das redes e apareceu a cabeça da santa. Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso sentiram naquele encontro um sinal vindo do céu. A partir daí, nasceu a devoção a Nossa Senhora Aparecida. Que a força e a proteção de Nossa Senhora Aparecida estejam verdadeiramente presentes em cada momento de sua vida.!” (Padre Carlos Eduardo Catalfo, Reitor do Santuário Nacional) 

Aproveitando os horários do almoço, fizemos algumas visitas, já que o Santuário sempre tem novidades: Memorial da Devoção, ao lado do Centro de Apoio aos Romeiros. Abriga o Cine Padroeira, o Museu de Cera, o Cantinho dos Devotos Mirins, espaço para exposições e loja de artigos religiosos (10/08); nos bondinhos aéreos, Bontur Bondinhos Aéreos, fomos do Santuário ao Morro do Cruzeiro, onde acontece todas as 6as feiras da Quaresma a tradicional Via-Sacra, da qual já participamos. Aí sobe-se a pé, passando, parando e meditando diante de cada um dos painéis em cimento, do artista Adélio Sarro, que representam as 14 estações. O Cruzeiro é obra do artista Cláudio Pastro, moldado em aço, pesa 25 toneladas e tem 23 m de altura. E, ainda, uma última visita, esta ao Museu Nossa Senhora Aparecida, espetacular.

 

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