. dia 12/09/2007 – Dublin – Irlanda

Nos dirigimos ao Edinburgh Airport para pela Ryanair voar para Dublin Airport (Irlanda), onde tomamos um ônibus até o centro da cidade.

 

An Irish Blessing

 

May the road rise to meet you.

 

May the wind be always at your back.

 

May the sun shine warm upon your face.

 

The rain fall soft upon your fields.

 

And until we meet again,

 

May God hold you in the palm of his hand.

 

Nos hospedamos no Blooms Hotel, 6 Anglesea Street, Temple Bar.

 

 

Foi só acomodarmos nossa bagagem e saímos para jantar no Thunder Road Cafe, onde fomos atendidos por uma brasileira, Cristina.

 

 

O bairro boêmio de Temple Bar ganha vida ao entardecer. Há concertos de música ao vivo, pubs tradicionais, bares de traço nova-iorquino, onde convivem locais e estrangeiros. Serões animados numa cidade que adormece tarde.

 

 

Um pub não é apenas um local para beber. É também o centro da cultura e da vida social irlandesa. Em Dublin, há pouco mais de mil deles. O Temple Bar é o bairro que provavelmente concentra o maior número de pubs por metro quadrado do mundo.

 

 

Entre os mais tradicionais estão o Mulligan’s, 8 Poolbeg Street, de portas abertas desde 1920, teve como cliente habitual J.F.Kennedy, quando este estagiava num jornal de Dublin.

 

 

O The Brazen Head, o mais antigo do país, de 1198, plena época medieval, que dizem ter sido frequentado por Robin Hood. Tem sempre música irlandesa ao vivo, 20 Lower Bridge St.

 

 

Ainda em Temple Bar, o Hotel Boutique The Clarence, propriedade de Bono, vocalista da banda U2, num edifício de 1852 remodelado.

 

 

 

 

. dia 13/09/2007

 

 

Dublin é uma cidade pequena, de ruas planas, que cresceu em torno do Castelo de Dublin.

 

Dublin Castle, Caisleán Átha Cliath, Dame Street, erguido no século XIII, no ano de 1204, pelo Rei Juan da Inglaterra, para ser o centro do império britânico. Um incêndio o destruiu em 1684, obrigando sua reconstrução no século XVIII, por ordem do Rei Jorge. No ano de 1922, o castelo foi entregue ao governo irlandes, que passou a ser usado para receber Chefes de Estado estrangeiros.

 

A visita ao edifício The Undercroft permite ver os restos das antigas muralhas da cidade.

 

Em uma das entradas há uma estátua da justiça, que criou controvérsia entre os moradores por estar de costas para a cidade.

 

 

Citysightseeing Dublin, Hop On – Hop Off, para dar uma volta, explorando a cidade.

 

Atravessamos a Ha’penny Bridge, oficialmente Ponte Wellington, sobre o Rio Liffey, aberta em 1816.

 

O nome vem do fato de que se pagava meio penny (halfpenny), até 1919, para atravessá-la.

 

Esta foi a única ponte pedestre até o ano 2000, quando foi aberta a moderna Millenium Bridge.

 

 

O Rio Liffey percorre cerca de 125 km, desaguando no Mar da Irlanda.

 

Uma noite especial no The Merry Ploughboy Pub, Irish Dancing, Music & Song, Rockbrook, Edmondstown Rd, Rathfarnham.

 

 

 

Em Dublin, a grande atração são os pubs com música irlandesa, uma espécie de sapateado ao som da inconfundível gaita de fole.

 

A dança irlandesa nasceu num berço de cultura celta e faz parte da história viva do povo irlandês, servindo de elemento de coesão e resistência cultural deste povo.

 

Os primeiros passos do sapateado surgiram na Irlanda no século V. Para se proteger do frio os camponeses usavam sapatos de solados de madeira, que ajudavam a aquecer os pés. A distração deles era ‘brincar com os ritmos’ que os solados faziam no chão.

 

Com a revolução industrial, o sapateado ganhou novos adeptos. Os operários usavam os sapatos de madeira para se protegerem do chão muito quente das fábricas. Durante os intervalos do trabalho, brincavam com os pés, criando sons diversos.

 

O sapateado irlandês sofreu diversas influências culturais de vários povos provenientes das imigrações ou das invasões. Sofreu influências dos celtas, normandos e ingleses entre outros. Existe uma variedade de passos e de danças.

 

As danças, em meados do século XVIII, eram acompanhadas de sons das gaitas de fole e da harpa.

 

Anteriormente, o estilo do sapateado irlandês dava ênfase a uma forma fechada, pernas mantidas próximas, sem chutes largos, com pequenas voltas ou sem voltas e sem deslocamento. O ‘Erich Jig’ (gingado irlandês) exigia, então, de seus bailarinos um rápido e complexo trabalho dos pés, com os braços próximos ao tronco.

 

A dança e os sapatos mudaram muito desde então. O sapato recortado em madeira sólida passou para um sapato comum, de sola de couro e moedas inglesas eram adaptadas sob o sapato para produzir o som. Depois, as moedas foram substituídas pelos ‘taps’, aquelas chapinhas.

 

Realizam-se campeonatos regionais e nacionais, tudo em nome da tradição.

 

 

. dia 14/09/2007

Nos dirigimos ao Dublin Airport (Irlanda), retornando à Londres (Inglaterra), Aeroporto Gatwick.

 

Um pouquinho sobre a Irlanda, também chamada ‘Isla Esmeraldo’, República da Irlanda e Eire, terra dos escritores Bram Stoker (Drácula) e Samuel Beckett (Esperando Godot), de Oscar Wilde, James Joyce, Bernard Shaw, Collin Farrel, da banda U2 e da cerveja Guinness, entre outros. Onde foi idealizado e filmado o sucesso cinematográfico Goldfish Memory (Todas as cores do amor).

 

A Irlanda é a terceira maior ilha da Europa, dividida entre a República da Irlanda, um Estado que cobre 85% da ilha e a Irlanda do Norte, parte do Reino Unido.

 

A República da Irlanda, declarada em 1948, é conhecida por seu campo, daí o nome Ilha Esmeralda.

 

A maior parte da população é de origem celta. As línguas oficiais são o gaélico e o inglês.

 

As operadoras locais de ônibus Bus Éireann, www.buseireann.ie, e de trem Iarnród Éireann, e Irish Rail, www.irishrail.ie, todo o país, sendo os ônibus mais econômicos. Os vôos são feitos pelas baratas companhias britânicas.

 

O único Aeroporto de Dublin fica a cerca de 12 km a norte da cidade e está ligado ao centro da cidade por várias carreiras de autocarros. Há vôos regulares para Londres e de Londres. Pode-se embarcar no Aeroporto Gatwick em vôo da British ou da Ryanair (www.ryanair.com) ou ainda no Aeroporto Heathrow com a Era Lingus.

 

Dublin fica a 360 km de Londres, é a capital da República da Irlanda, outrora decadente, a cidade está atravessando uma certa florescência, é uma das cidades que mais crescem na Europa desde a década de 80, chegando a ser chamada de Tigre Celta, uma referência ao progresso sócio-econômico vertiginoso dos Tigres Asiáticos. A Irlanda já é uma das 20 maiores economias do mundo e tem renda per capta maior que países como Espanha e Portugal.

 

O nome Dublin deriva do termo gaélico ‘dubh linn’ – lagoa negra – existente nos jardins do Castelo de Dublin, Dame Street.

 

Os primeiros registros de Dublin datam do ano 140 d.C. e se referem a cidade como Eblana Civitas. Foi fundada pelos dinamarqueses, que a dominaram até 1170. Após a tomada inglesa de Dublin, em 1171, muitos dos descendentes de vikings noruegueses deixaram a parte mais antiga da cidade, indo viver ao sul do Rio Liffey.

 

Dublin se converteu em cidade que recebe imigrantes de outros países, retribuindo ao mundo a oportunidade que seus imigrantes tiveram em outros países, dando a outras pessoas a chance de recomeçar. Mais da metade da população tem menos de 30 anos.

 

Terra mágica, que evoca mistérios de uma cultura que parece ter sido feita sob medida para vender livros de Paulo Coelho, cheia de maneirismos, trevos de quatro folhas, broches de ouro e contos de nobreza e heroísmo.

 

Phoenix Park, o pulmão da cidade, 3 km a noroeste de Dublin, com 712 hectares, é o 2º maior parque urbano do mundo.

 

Construída no século XII, a Catedral de St. Patrick ou de São Patrício, onde teriam sido batizados os primeiros irlandeses convertidos em cristãos, data de 1190, pegou fogo e foi reconstruída no século XIV. Nela encontra-se a sepultura de Jonathan Swift, o célebre autor de ‘As Viagens de Gulliver’. Patrick’s Close, www.stparickscathedral.ie

 

Tropários e Hinos a São Patrício, Patrono da Irlanda

 

Santo Bispo Patrício,

 

fiel pastor do rebanho de Cristo,

 

tu iluminaste a Irlanda com o fulgor da Boa Nova

 

e o poder da Trindade.

 

Agora que estás na presença do Salvador,

 

rogai para que ele nos guarde em fé e amor.

 

Ó Santo Bispo Patrício,

 

taumaturgo, igual aos Apóstolos

 

e evangelizador do povo irlandês,

 

rogai a nosso Deus Misericordioso

 

pela remissão de nossos pecados.

 

Glorioso sejas tu, ó Cristo nosso Deus,

 

que enviaste nosso pai Patrício

 

como evangelizador da Irlanda e luminária na Terra

 

e através dele, guiaste muitos para a fé verdadeira.

 

Glória a Ti, nosso Deus Misericordioso, Glória a Ti.

 

Da escravidão tu escapaste para a liberdade à serviço de Cristo:

 

Ele te enviou para libertar a Irlanda das amarras do demônio

 

e plantar a Palavra do Evangelho no coração dos pagãos.

 

Em tuas jornadas e sofrimentos foste como o Apóstolo Paulo,

 

recebendo a recompensa celestial por teu labor,

 

rogai sempre pelo teu rebanho, que tu colheste na terra,

 

Santo Bispo Patrício.

 

Que Cristo esteja nos corações de todos que pensam em ti,

 

Cristo nos lábios de todos que oram a ti,

 

Cristo em todos os olhos que vêem a ti,

 

Cristo em todos os ouvidos que ouvem tuas palavras,

 

Ó nosso santo pai Patrício.

 

Enquanto vivestes na terra, ó bendito pai Patrício,

 

tu te puseste sob o nome da Santíssima Trindade,

 

a indivisível Trindade, que criou o universo.

 

Agora que estás diante do trono celeste,

 

Roga a Cristo Nosso Deus pela salvação de nossas almas.