Voamos para Londres (Inglaterra) em 31/08/2007, às 19:10 horas, pela Ibéria, com conexão em Madri, embarcando às 13:15 horas, desembarcando em 01/09/2007, no Aeroporto de Heathrow.
De Metrô, às 15:54 horas, a partir do Aeroporto, pegando um taxi até o Blair Victoria Hotel**, 78-84 Warwick Way.
Antes de prosseguir, vou abrir um parênteses e contar algo pessoal, só para dar a vocês a dimensão do que foi para mim esta viagem, em particular.
No mês de julho, entrando na portaria do prédio onde resido, senti uma dor insuportável, que me impedia de pisar. Fui a um pronto socorro ortopédico, tendo recebido diagnóstico de tendinite, em decorrência do que, tive de usar uma destas botas ortopédicas, além de fazer uso de alguns medicamentos.
Durante 15 dias levei vida “normal”, de bota, medicada, mas acompanhada por dor continua.
Uma noite, minha enteada, que é fisioterapeuta, esteve em nossa casa e aproveitou a oportunidade para fazer uma sessão de infravermelho.
Aquela noite foi insuportável, não conseguia sequer encostar minha perna na cama.
No dia seguinte, fomos a um ortopedista, excelente médico e amigo. Diagnóstico: não se tratava de uma tendinite, mas de uma fratura espontânea na tíbia. Tratamento: bota ortopédica + muleta + sem pisar por 3 semanas.
Como viajaríamos no final do mês de agosto, obedeci a risca todas as recomendações, afinal não podia imaginar abrir mão de nossa viagem.
Tive autorização médica para colocar o pé no chão, ainda de bota, no dia exato de nosso embarque.
E foi assim que embarquei para Londres.
Quando chegamos ao hotel, nosso quarto ficava no 4º andar, não havia elevador, nem ninguém que subisse com nossas malas.
Finalmente, ao chegar ao nosso quarto e tirar a bota, minha perna estava tão inchada, que parecia que ia explodir.
Nossa rotina, a partir da manhã seguinte: andar, andar, andar, o dia todo; à noite, pé para cima.
Uma noite, disse ao meu marido que estava sentindo dor exatamente igual a que eu havia sentido quando quebrei a perna, desta vez na outra perna, ele não acreditou. Telefonou para nosso ortopedista, que também não acreditou. Por via das dúvidas troquei a bota de perna. Acreditam ???
Mas a viagem prosseguiu, às vezes entre lágrimas e muita dor, mas não deixamos de aproveitá-la ao máximo.
No retorno, uma nova ida ao nosso ortopedista predileto confirmou de fato se tratar de fratura idêntica, quase milimétrica e de novo: bota ortopédica + muleta + sem pisar por 3 semanas. Fecha parêntesis.

 

. dia 02/09/2007
Começamos nosso dia assistindo à missa das 10 horas na Saint Saviour Pimlico, na St. George’s Square – Lupus Street.
“Parish Mass for the Thirteenth Sunday after Trinity.”
Seguimos, andando até a Waterloo Millennium Pier, embaixo da roda-gigante London Eye, pelo Rio Thames, indo até Greenwich Pier, numa viagem de 60 minutos, à 8 km do centro de Londres.
Portanto, se estiver interessado nos siga em Nosso Roteiro em Greenwich.
Retornamos ao Greenwich Pier, parando nas estações Tower, Westminster, descendo no Waterloo Pier, a mesma em que havíamos embarcado.
Daí, diretamente para a London Eye, Westminster Bridge Road, South Bank, instalada à beira do rio, no Jubilee Gardens, da qual se tem uma vista de Londres de uma altura de 135 m, equivalente a um prédio de 45 andares, permitindo ver a uma distância de até 40 km em volta.
London Eye é a Torre Eiffel londrina, de ferro, com 32 cápsulas de vidro, fechadas, onde cabem grupos de 25 passageiros por cápsula, circulando num passeio de 30 minutos.
“Fly the London Eye 2007.

 

The way the world sees London.”
Deste lado do Rio Tâmisa foi possível ver o Big Ben, que faz parte do sítio do Palácio de Westminster, Abadia de Westminster e Igreja de Santa Margarida e visto em inúmeras oportunidades nos dias que se seguiram, dos mais diversos pontos da cidade.
Tower Clock ou Torre do Relógio, dentro da torre está o Big Ben, o sino de 13 toneladas, que foi instalado em 1859. Conta-se que o nome Big Ben surgiu graças à Sir Benjamin Hall, engenheiro responsável pela construção do Palácio de Westminster em 1855 e que, por ser grandalhão, era conhecido como Big Ben. Dizem que Sir Benjamin resolveu gravar seu apelido no sino instalado no topo da torre mais alta do Palácio de Westminster. Logo, todos já se referiam ao grande sino como Big Ben. Bastaram mais alguns anos para que a famosa torre de 93 metros de altura passasse a ser também conhecida em todo o mundo como Big Ben. A torre não estava aberta à visitação.
Pegamos o Metrô Estação Waterloo à Estação Victoria e de taxi até a Warwich Way.
Jantamos no Number 1, Denbigh Street Pimlico, nas proximidades de nosso hotel.

 

. dia 03/09/2007
Começamos o dia indo ao Piccadilly Circus, criado em 1812, importante ponto de confluência do tráfego.
É um lugar pitoresco, do qual se tem uma visão melhor à noite, quando os anúncios luminosos, que existem desde o período Eduardiano, lhe dão um ar de Las Vesgas e quando o movimento de pedestres atinge sua maior intensidade.
Fonte central encimada por uma estátua de alumínio, popularmente conhecida como Eros. Apesar do arco e flecha, não representa o Deus do Amor, mas o Anjo da Caridade Cristã.
Piccadilly vem de “picadils”, um tipo de gola vendida numa loja dessa rua no século XVIII.
No 187 Piccadilly, a Hatchards, uma Booksellers since 1797, a livraria oficial da rainha.
A Royal Academy of Arts ocupa o enorme Burlington House, onde em 1768 foi fundada a primeira escola formal de arte do país por um grupo de pintores ingleses.
No 96 Baker Street fica o apartamento onde morou John Lennon’s.
E no 221b Baker Street, The Sherlock Holmes Museum, onde viveram Sherlock Holmes e o Dr. Watson, entre 1881-1904, segundo as estórias escritas por Sir Arthur Conan Doyle. O detetive desvendava os mais escabrosos casos policiais na Inglaterra vitoriana.
A casa, que data de 1815, foi habitada pela última vez em 1936 e o famoso estúdio, no primeiro andar, com vista para Baker Street, é religiosamente mantido tal como era no período Victoriano.
“Elementar meu caro Watson.”
Na Marylebone Road, transversal à Baker Street, fica o Madame Tussaud’s, com filiais em Amsterdam, Hong Kong, Las Vegas, Nova York, Shangai e Washington. Fundado por Marie Tussaud, escultora que trouxe sua técnica da França para a Inglaterra, em 1802 e fez as máscaras mortuárias em cera de grandes nomes da época.
No ônibus 38, retornamos da Green Park à Victoria.
Jantamos na Seafresh Rest, na 80/81 Wilton Road, nas proximidades do nosso hotel.

 

. dia 04/09/2007
No ônibus 8, seguimos de Victoria para Monument.
Parish Church of S. Mary of The Nativity, mais conhecida como S. Mary Woolnoth, Lombard Street, de 1721, teve por arquiteto um dos alunos de Wren, apresenta uma engenhosa iluminação através de claraboias simicirculares.
The Monument, Monument Street, lembra o grande incêndio. Com 62 m, de Sir Christopher Wren, é a coluna isolada de pedra mais alta do mundo. Coroada por chamas douradas, o trabalho em baixo-relevo na base mostra Carlos II e o Duque de York, em vestes romanas, conduzindo a operação de salvamento. Dentro, 311 degraus, em espiral, levam ao mirante, de onde se descortina um belo panorama da cidade.
The Parish Church of St. Magnus-The-Martyr, Lower Thames Street, a partir do Monumento e prosseguindo pela Fish Street Hill, cruzamos a Lower Thames Street até esta histórica igreja. Com projeto de Wren, de 1670, conserva o elegante púlpito.
Blessing of St. Francis

 

Benção de São Francisco

 

May the Lord bless thee anda keep thee,

 

Que o Senhor te abençoe e te guarde,

 

May He show His face to thee anda have mercy on thee,

 

Que Ele te mostre a face dele e tenha misericórdia de ti,

 

May He turn His countenance to thee, and give thee His peace.

 

Que Ele transforme a face dele e te de a paz.

 

May the Lord bless thee.

 

Que o Senhor te abençoe.
Historic Royal Palaces – Tower of London, centuries of remarkable stories.
Após a invasão e conquista da Inglaterra por William, em 1066 foi iniciada sua construção. Com o passar do tempo, a medida que outras fortificações, 13 torres e muralhas eram construídas em volta daquela primeira edificação, a construção central passou a ser chamada de White Tower e o nome London Tower passou a ser utilizado para designar todo o castelo construído em volta da White Tower.
A utilização da Torre de Londres como residência real só começou em 1216, graças ao Rei Henry III. Ele decidiu construir a White Tower e à margem do rio um confortável palácio. Na época medieval a torre passou a servir também como prisão. Lá eram mantidos desde desordeiros comuns até nobres revoltosos e perigosos inimigos políticos, que ameaçavam o poder do rei. O arsenal da cidade também ficava na Torre e no reinado de Henrique VII os Royal Armouries foram ampliados. Jaime I foi o último rei a viver na Torre de Londres.
Todas as moedas da Grã-Bretanha foram cunhadas na Ala Externa da Torre até 1810, quando a Casa da Moeda foi fundada na vizinha Tower Hill.
A Tower of London é testemunha de mais de 900 anos de história.
O clímax da excursão são as Joias da Coroa, como a coroa de diamantes da Rainha Vitória.
As visitas guiadas ocorrem a cada 30 minutos e são conduzidas por um dos guardas da torre, os Yeoman Warders.
Water Lane, por onde os visitantes entram.
White Tower, centro da fortaleza, torre original, iniciada em 1076, com muros de 30 m de altura e 5 m de espessura. Erguida por Guilherme I, terminada em 1097, caiada por dentro e por fora, origem do nome. Contém o acervo do Arsenal Real.
Chapel of St. John The Evangelist, terminada em 1080, é a mais antiga igreja intacta de Londres, situada no andar superior da White Tower.
Coroa Imperial feita para a coroação de Jorge VI, em 1937, possui 2.800 brilhantes e a safira do alto vem do reinado de Eduardo, o Confessor.
Corvos, onde vivem 7 corvos, cuidados pelo Mestre dos Corvos. Diz a lenda que quando os corvos desaparecem da torre, o reino e a monarquia ruirão.
Traitor’s Gate, portão de carvalho e ferro do muro externo, usado para levar prisioneiros à torre.
Bloody Tower, onde ocorreram vários assassinatos, inclusive os de Eduardo V, 12 anos e Ricardo, 10 anos, em 1483, daí o nome.
Yeoman Warders, ex-oficiais militares, com folha de serviço impecável e medalha de boa conduta, moram na torre e usam uniformes da era Tudor.
Tower Green, local de execução de nobres como as 2ª e 5ª esposa de Henrique VIII: Ana Bolena (1536) e Katharine Howard (1542), que estão enterradas na Chapel Royal of St. Peter ad Vincula. Também onde Lady Jane Grey foi mantida no cárcere, aos 16 anos, tendo sido rainha por nove dias. Foi executada por ordem de Maria I.
Beauchamp Tower, onde ocorrem exposições que exploram as diferentes experiências de prisioneiros reais da Torre de Londres, onde Lord Didley e seus quatro irmãos foram presos antes da execução por apoiarem o direito ao trono de Lady Jane Grey.
Outras torres: Wakefield, Salt, Cradle.
Tower Bridge, a mais famosa ponte da cidade. É possível tomar um elevador, subir por uma das duas torres e visitar a exposição existente no último andar, depois atravessando pelas passarelas suspensas tem-se uma vista privilegiada da cidade, sendo a descida feita pela outra torre.
As torres foram construídas de granito da Cornualha e pedra de Portland e escondem uma estrutura de aço que, na época, foi uma impressionante conquista da engenharia, já que a pista podia ser erguida para permitir o acesso de grandes navios à parte alta do Tamisa.
É permitido caminhar livremente pela ponte, mas paga-se para ter acesso às passarelas elevadas.
As torres ficaram fechadas entre 1909 a 1982 devido à sua popularidade entre as prostitutas e suicidas.
É possível visitar também o subsolo da ponte, suas antigas engrenagens, agora transformadas em museu e ver como funcionava o mecanismo que erguia as duas plataformas móveis para os grandes navios passarem.
Os pedestres, que tinham que atravessar o rio quando a ponte estava aberta, precisavam subir 300 degraus até a passarela da Torre à 40 metros de altura.

A ponte, concluída em 1894, foi poupada das bombas alemãs por sua posição estratégica e suas duas torres, que a tornavam uma fortaleza.

A tecnologia utilizada na sua construção surpreende ainda hoje.

Almoçamos no Caffe Paradiso, 45 Shad-Thames.
Do alto da Tower Bridge vê-se o prédio de vidro, em forma de foguete ou de diamante, projetado por Norman Toster, o Gherkin, segundo maior prédio da cidade, quase 180 metros, e uma de suas mais recentes audácias arquitetônicas.
Southwark Cathedral, The Cathedral and Collegiate Church of St. Saviour and St. Mary Overie, construída na época medieval, ganhou status de Catedral em 1905. Da igreja original do século XIII só o coro e o retrocoro sobreviveram. A catedral tem uma efígie de carvalho de um cavaleiro, obra do século XIII, e um memorial de Shakespeare do início do século XX. Acima do monumento há um vitral onde estão representados os personagens de suas peças.
You, Christ, are here with me now. Christ,

 

open my eyes to your Presence
open my ears to your Call
open my heart to your Love
open my will to your Command.

 

(David Adam)
Hall City, prédio ultramoderno, onde funciona a sede da Prefeitura de Londres. É possível caminhar nos seus corredores em espiral, revestidos de vidro, que levam até o topo do edifício. Do alto desta obra do arquiteto Norman Foster a vista de uma cidade acostumada a viver entre o novo e o antigo.
Continuando a caminhada chegamos ao prédio da Hay’s Galleria, um conjunto de antigos prédios reformados e transformados em shopping. No pátio interno estão uase sempre artesãos e barraquinhas vendendo souveniers.
The Globe Theatre é uma reprodução f iel do teatro elisabetano original, de 1599, embora sua construção fique a poucos metros de distância do local do prédio original.
Em 1949, quando o ator americano Sam Wanaker visitava Londres pela primeira vez, ficou inconformado de ver que, no lugar do teatro original, havia apenas uma placa envelhecida. Ao longo de 23 anos, Wanaker levantou fundos para a reconstrução, em junho de 1997.
O teatro original foi construído durante a renascença cultural da Inglaterra, ainda no reinado de Elizabeth I. Foi fruto da ideia de um grupo de atores, entre eles William Shakespeare. Além de ser um dos sócios do novo teatro, Shakespeare atuava e, claro, escrevia as peças que sua companhia encenava no local. Quatorze anos depois da abertura, durante uma encenação de Henrique VIII, um incêndio destruiu toda a estrutura da casa em apenas duas horas. Público e atores se salvaram, assim como os manuscritos de peças de Shakespeare. O Globe foi reconstruído rapidamente e funcionou até 1642, quando foi fechado de vez pelos puritanos e demolido dois anos depois.  
De maio à setembro as representações das peças clássicas são feitas em pleno dia, num cenário bem reduzido como na época de Shakespeare.Os bancos, desconfortáveis, são dispostos de forma circular. O palco, no centro, é bem alto, e não há teto. Nao eram usados cenários.  Acesso por meio do International Shakespeare Globe Centre.
Assistir a uma peça no atual Globe é como ir ao teatro há 400 anos.
De acordo com o editorial de História, do Jornal O Globo, de 30/06/2012, assinado por Simone Barreto, uma importante descoberta arqueológica, no início do mês de junho/2012, fez com que o presente de Shoreditch se encontrasse com seu passado. Este bairro, já nos idos de 1580, era conhecido por sua cena cultural, em particular pela atividade teatral. Paredes de uma das galerias de um teatro e um pedaço do pátio feito com ossos de carneiro, onde se reunia o público em torno das apresentações da época, foram achados intactos, um dos mais bem conservados exemplares para a compreensão dos teatros do período elisabetano, segundo historiadores. 
Foi nesse canto da cidade, então barato e conveniente, que o jovem William Shakespeare viu estrear algumas de suas peças, como ‘Romeu e Julieta’ e ‘Henrique V’, no The Curtain (A Cortina), um teatro construído em 1577, que serviu de sede para sua companhia teatral, The Lord Chamberlain’s Men.
O que torna o achado tão especial é que os arqueólogos haviam perdido a trilha do The Curtain, citado na própria obra de Shakespeare, no prólogo de ‘Henrique V’, como o ‘O de madeira’ (the wooden O), uma referência ao fato de ter sido um anfiteatro de madeira. Era sabido também que o teatro estava localizado na região de Shoreditch. No entanto, a partir de 1622, quando os puristas resolveram exterminar todos os palcos da era elisabetana, ele simplesmente sumiu dos registros históricos. Alguns estudiosos acreditam que o teatro funcionou até a Guerra Civil, em 1640. Mas ninguém sabia apontar sua localização.
Antes de partirem para o The Globe, Shakespeare e seus colegas de companhia passaram dois anos com a Lord Charmberlain no The Curtain.
Os escombros foram encontrados atrás da pequena rua que dá nome ao teatro, a Curtain Road (a cortina não era usada na boca de cena na época), durante as escavações feitas para levantar um prédio de 39 andares. Um porta-voz da construtora declarou em nota que o local das ruínas vai se tornar uma área preservada em meio à construção de lojas e novos apartamentos. Se fala até que o local poderá receber peças teatrais e público no futuro.
Tate Modern, Bankside, ao lado do Teatro Shakespeare’s Globe, ocupa o espaço de uma antiga central elétrica, cuja chaminé de 99 metros foi concebida para não ofuscar o domo da Catedral de St. Paul, do outro lado do rio.
A estação elétrica de Bankside foi projetada nos anos 40 por Giles Gilbert Scott, arquiteto das famosas cabines vermelhas de telefones britânicos, desativada no início dos anos 80 e transformada em museu por um estúdio de arquitetura suiço, respeitando o design original imaginado por Scott.
No átrio de entrada, chamado de Turbine Hall, o pé-direito de 38 metros permite acolher obras de grande dimensão, como a aranha gigante “Mamam” de Louise Bourgeois, exposta na abertura do museu em 2000 e que está de volta ao átrio.
A coleção exibida encontra-se organizada por seções temáticas: Malter and Gesture; Poetry and Dream; States of Flux e Idea and Object.
A Tate Gallery abrange os prédios: Tate Modern, Tate Britain, Tate Liverpool e Tate St. Ives, com um acervo de 65.000 obras, que começou a ser formado em 1897 com 65 obras doadas por Henry Tate.
A arte produzida fora da Inglaterra é o foco da Tate Modern, cujo acervo abrange trabalhos feitos a partir de 1900 de diversos países. Na entrada para a visita a coleção permanente é gratuita e a galeria apresenta ainda exposições temporárias que permitem explorar a obra de artistas modernos ou os movimentos artísticos de maior relevo.
A Millennium Bridge (Ponte do Milênio), destinada exclusivamente à travessia de pedestres, permite ir da Tate Modern à Catedral de São Paulo.

O ônibus 11 nos levou de St. Paul à Victoria.

Jantamos no Number 1, Denbigh Street Pimlico, nas proximidades de nosso hotel.

 

. dia 05/09/2007- Dia do meu 50º aniversário !!!
A partir de Londres, em direção a Windsor, no ônibus 702, num percurso de aproximadamente 1 hora. Se estiver interessado, é só nos seguir em Nosso Roteiro em Windsor.
Retornamos de trem de Windsor até Waterloo e daí pegamos o ônibus 507 até Victoria.
Jantamos no The Prince of Wales, na Wilton Road.

. dia 06/09/2007

De Metrô da Estação Victoria à Estação High Street Kensington.

Kensington Palace, Kensington Gardens

 

Em 1689, Guilherme III, afligido pela asma, decidiu mudar-se para Kensington, onde o ar era puro.

 

Entre 1689 e 1837, todos os governantes ingleses viveram e morreram em Kensington.
Foi nele que nasceu e viveu a jovem Princesa Victoria, tendo sido batizada na Sala da Cúpula, em 1819.
Quando subiu ao trono em 1837, reuniu seu conselho no Salão Vermelho.
A Rainha Victoria e seu primo em primeiro grau Príncipe Albert tinham 20 anos, quando se casaram em 1840.
Ele morreu aos 41 anos de febre tifóide, em 1861 e a rainha usou luto pelo resto da vida.
Em 1981, os apartamentos 8 e 9 foram unidos para criar a residência dos recém-casados Príncipe e Princesa de Gales, Charles & Diana.
Depois da separação tornou-se a residência oficial de Diana, que nele viveu de 1981 a 1997.
O Palácio possui os suntuosos State Apartmentes (Grandes Apartamentos), abertos ao público, com grande coleção de vestidos de coroação e trajes da Corte.
Os aposentos de Diana estavam fechados ao público.
O Palácio abrigava, à época, exposições fotográficas de “Diana, Princess of Wales: por Mario Testino”, aberta ao público de novembro de 2005 até 31/12/2007.
Almoçamos no Café Diana.
Harrods, “Catedral do Consumo”, 87-135, Brompton Road, a mais elegante loja de departamentos, com mais de 300 setores, vende de “agulhas a pianos”, como diz uma velha publicidade.

 

Empregava cerca de 5 mil funcionários, tinha seu próprio banco e mantinha a decoração eduardiana de 1905, quando foi inaugurada.
E pensar que tudo começou com uma pequena mercearia, aberta por Henry Charles Harrod, em 1849.
No subsolo da Harrods há um memorial em homenagem a Princesa Diana & Dodi, filho de Mohamed-al-Fayed, proprietário da loja, visto diariamente passeando pelos departamentos de sua loja, cumprimentando funcionários e clientes.
A loja é mais impressionante à noite, quando 11.500 lâmpadas a iluminam.
Brompton Oratory, The Church of the London Oratory, Brompton Road, a mais exuberante igreja católica de Londres, concluída em 1886, tendo como modelo a Igreja de Gesù, em Roma. Segue o antigo ritual católico, com missas diárias em latim.

 

Jantamos no Marquis of Westminster, 50, Warwick Way, bem próximo ao hotel.

. dia 07/09/2007

De Londres para a Cidade de Cambridge são aproximadamente 90 km, 1 hora 50 minutos de ônibus ou 50 minutos de trem.

Partimos de ônibus da Victoria Coach Station, se desejar nos siga em Nosso Roteiro em Cambridge.

Retornamos a Londres de trem até a Estação King’s Cross, inaugurada em 1850.
Nesta estação, entre as plataformas 9 e 10, existe uma placa onde se lê:

 

 

“Plataforma 9 3/4, em homenagem à série Harry Potter”.

 

Harry Potter e a Pedra Filosofal, Plataforma Nove e Meia, Estação Kings Cross, onde o menino mago Harry Potter pega o trem com destino à Escola de Bruxos e deixa para trás a vida com os trouxas. Só para esclarecer, Kings Cross é realmente uma estação de trem e metrô em Londres, mas a plataforma Nove e Meia não existe, não há nada entre a Nove e a Dez. Pelo menos para nós, os trouxas, como as pessoas sem poderes de feiticeiros são chamadas em Harry Potter e a Pedra Filosofal, que foi febre no mundo todo.

 

Nosso jantar desta noite foi no Nando’s Chicken Restaurants, nas proximidades de nosso hotel.

 

. dia 08/09/2007

 

Marble Arch construído em 1828 como entrada triunfal do Palácio de Buckingham. É o ponto do Hyde Park mais carregado de história, já que era local de execuções públicas até 1783, quando foram transferidas para a prisão de Newgate.

Oxford Street

http://www.oxfordstreet.co.uk/

Selfridges, 400, Oxford Street, a primeira grande loja de departamentos de Londres e, ainda, uma das melhores.

http://www.selfridges.com/

Regent Street

http://www.regent-street.co.uk/

 

Hamleys, 188-196, Regent Street, possivelmente a maior loja de brinquedos do mundo, com seus seis andares.

http://www.hamleys.com/

De volta a Oxford Street.

 

Fizemos questão de ir até a Embaixada do Brasil em Londres, 32-34, Green Street, onde nossa querida Dinda Helena trabalhou.
Helena Souto Grumbach nasceu em 26/01/1910 e, desde 20/05/1936 trabalhava no Ministério das Relações Exteriores, onde exerceu as funções de arquivista, datilografa, auxiliar de escrita, auxiliar de escritório, criptógrafa, auxiliar do Chefe do Departamento de Administração e Secretária, tendo sido designada, em 03/08/1951, para servir na Embaixada do Brasil em Londres, onde residia na 10 Regeney House – Osnaburgh Street.
. dia 09/09/2007
The Royal Mews, Cavalariças Reais, Buckingham Palace Road, onde pudemos ver cavalos, seus luxuosos estábulos e as carruagens reais. A mais ornamentada é a Gold State Coach, a carruagem oficial fabricada por Jorge III, em 1762, e usada nas coroações. Nos eixos das rodas há quatro figuras em tamanho natural.
As cavalariças reais também guardam a frota de cinco Rolls Royces Phantoms e três Daimlers da família real.
Buckingham Palace, The Mall
É na frente do Palácio de Buckingham, junto a cultuada Rainha Victória, que acontece a famosa troca de guarda, diariamente no verão e em dias alternados nas outras estações, sempre às 11:30 horas, com duração de 40 minutos, com direito a banda escocesa.
Construído como casa urbana, em 1705, para o 1º Duque de Buckingham e comprado em 1762 por Jorge III, o edifício foi restaurado no fim da década de 1820 e novamente na época da coroação de Jorge V, em 1913.
O Buckingham Palace é a mais recente de todas as residências reais de Londres, onde vivem a Rainha Elizabeth II & o Duque de Edimburgo.
O estandarte real drapeja no alto do palácio quando a rainha está em casa.
Com 660 aposentos, é o mais conhecido palácio do mundo. As salas de recepção, com sua magnífica coleção de quadros e móveis, ficam abertas ao público de 28/07 a 25/09, das 9:45 às 18 horas.
Lendas dizem que o castelo é mau assombrado, que fantasmas andam por ele, sendo um dos mais antigos o Vampiro Conde Alucard (drácula ao contrário) Ventrue, que estaria até hoje nas profundas catacumbas do castelo.
Para encerrar o dia, fizemos um tour panorâmico pela cidade, a bordo do The Big Bus Company.

 

. dia 10/09/2007

 

Seguimos para o Gatwick Airport com destino a Edimburgo (Escócia). Se for do seu interesse, nos siga em Nosso Roteiro em Edimburgo.
. dia 14/09/2007
Desembarcamos no Gatwick Airport, vindos de Dublin (Irlanda). Se for do seu interesse, visite Nosso Roteiro em Dublin.
. dia 15/09/2007
Embarcamos no Heathrow Airport, retornando ao Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

continua …