. Dia 13/06/2006 – Versailles – França

Compramos bilhetes Paris – Versailles – Paris, embarcando na Estação Montparnasse e desembarcando na Gare de Versailles-Chantiers, com entradas para o Palácio, a 10 minutos a pé.

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Saindo da Gare, em frente, pela Avenue des Etats Généraux e em seguida pela Avenue de Paris, até o Château de Versailles.

Neste caminho, paramos no l’Office de Tourisme de Versailles, na Avenue de Paris.

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Versailles Cour Royale

 

A Paris do século XVII era uma cidade suja, repleta de gente pobre e totalmente fora de moda. Por estas razões, Luís XIV a detestava e buscou uma nova sede para o poder.

Escolheu Versailles, onde seu pai tinha um pequeno palácio que funcionava como alojamento de caça, transformando-o e ampliando-o para que a Corte e o Governo da França pudessem se instalar.

O palácio passou a abrigar cerca de 20 mil pessoas entre nobres, criados e agregados, que se mudaram para atender às necessidades do Império.

Versailles foi capital da França de 1682 a 1789, começo da Revolução Francesa. Foi a capital da monarquia absoluta e tornou-se o símbolo porque o local, modelado pela vontade do Rei-Sol, reflete sua concepção de poder.

 

À custa de obras consideráveis de construção e de decoração, de terraplanagem, de abastecimento de água, tudo foi criado para o serviço do Rei, os seus prazeres e a sua magnificência: a cidade, a dependência, o Grande Comum para o alojamento dos oficiais da Casa Real, as alas dos Ministros, o palácio com as suas partes públicas e os seus apartamentos privados, os jardins para o passeio, o pequeno parque e, para além disso, o grande parque para a caça a cavalo … E tudo foi ordenado segundo um eixo que atravessa o centro da moradia real, aí onde a partir de 1701, foi instalado o quarto do Rei.

 

Amputado dos seus terrenos de caça, continua considerável: 800 hectares, 20 km de estradas e outros tantos de muros de vedação, 200 mil árvores e muito mais de flores plantadas a cada ano, 35 km de canalizações, 11 hectares de telhados, 2153 janelas, 700 salas, 67 escadarias …

 

O traçado regular dos jardins e a fantasia dos bosques, a profusão de estátuas que faz com que seja o maior museu de escultura ao ar livre do mundo, o repuxo das suas fontes, que funcionam ainda à maneira antiga.

 

Instaladas nos edifícios gêmeos em frente ao palácio, construídos em 1680, a Grande e a Pequena Cavalariça constituíam dois serviços distintos e muitas vezes rivais. Na Grande Cavalariça cerca de 300 cavalos eram adestrados para a guerra ou para a caça. Na Pequena Cavalariça encarregavam-se dos coches, suas atrelagens, assim como dos cavalos ordinários. Dizia-se que os cavalos do Rei de França eram alojados melhor do que muitos príncipes da Europa ! Motivo de orgulho de Luís XIV. E acreditem, a revolução vendeu 2 mil coches da corte.

 

Antes do portão de entrada, construções que dão idéia mais de uma cidade do que de um palácio. A partir do partão de entrada, pátios que se sucedem, encurtando-se: antepátio, pátio real, pátio de Mármore.

 

O Salão de Guerra forma com a Galeria dos Espelhos (73 m de comprimento x 10,50 m de largura x 12,30 m de altura) e com o Salão da Paz, um formidável conjunto que ocupa toda a fachada ocidental do castelo.

A Galeria dos Espelhos, MAGNÍFICA !!!, deve-se sua realização (1678-1686) ao arquiteto Jules Hardouin Mansart e ao pintor Charles Le Brun. As pinturas da abobada ilustram a história de Louis XIV, desde 1661 até a paz de Nimègue em 1678. A Galeria servia diariamente ao Rei para ir a Capela, era também uma passagem entre o apartamento do Rei e o da Rainha. Enfim, a Galeria dos Espelhos era utilizada para as grandes festas, os casamentos reais e as festas das embaixadas.

A Galeria das Batalhas foi aberta em 1837 pelo Rei Louis Philippe, no local dos antigos apartamentos dos Príncipes, que ocuparam o primeiro andar da ala sul, medindo 120 m de comprimento x 13 m de largura. Esta Galeria conta as festas militares da França: 33 quadros representando as batalhas e ilustrando as armadas francesas, de Tolbiac em 946 a Wagram em 1809; 82 bustos de homens de guerra e 16 placas de bronze em honra dos heróis mortos pela França. A visita termina na sala de 1830, que ilustra os dias da Revolução de Julho, com a chegada ao poder do Rei Louis Philippe d’Orléans, ramo da Casa dos Bourbon.

O Grande Apartamento do Rei, várias vezes transformado, com decoração definitiva entre 1671 e 1681, trabalhos dirigidos por Charles Le Brun, que concebeu uma continuação de salas dedicadas aos planetas gravitando à volta de Apollon, o Deus simbolizando o Sol (emblema de Louis XIV), na mitologia Greco-Romano. O Apartamento é constituído de 7 salões em fila, que se abrem sobre o terraço norte, cada salão tendo um uso particular: comidas, jogos, danças, bilhar, durante as festas organizadas pelo Rei. São eles o Salão da Abundância; o de Vênus, Deusa do Amor; o de Diane, Deusa da Caça; o de Março, Deus da Guerra; o de Mercúrio, núncio dos Deuses; o de Apollo e o do Trono. A partir de 1684, o apartamento serviu unicamente às audiências e festas da Corte, o Rei morando nas casas que davam para o pátio de mármore.

O Apartamento da Rainha, realizado ao mesmo tempo que o do Rei e constituído por 4 salas, ocupado, sucessivamente, por cada Rainha, por último a Rainha Marie-Antoinette e por vários príncipes: Salão dos Nobres, das Grandes Refeições; dos Guardas da Rainha e da Sagração. Passou por várias modificações, o que explica a variedade de estilos decorativos, que se contrastam com a unidade do Grande Apartamento do Rei. Este apartamento, no qual nasceram todas as crianças reais, era acompanhado de um apartamento menor, reservado à vida íntima.

Os Jardins de Versailles são INENARRÁVEIS !!!

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Na volta para a Gare, seguimos pela Avenue de Sceaux.