EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (EAU)

A partir de junho deste ano, não há mais necessidade de tirar aqui visto para Dubai,

o visto de turista é gratuito e concedido na chegada aos Emirados.

03/09/2018 – 2ª feira

Voo 248, direto, às 2:05 horas, com destino a Dubai (DXB), voando https://www.reservaprime.com.br/Recursos/Imagens/NovoLayout/logo_iatas/iata_EK.png, chegando no próprio dia 03/09, às 23:05 horas, depois de percorrer 11.895 km em 14 horas de voo. São 7 horas de fuso horário.

Em classe econômica 2 malas de 23kg cada, em executiva e primeira classe 2 malas de 32 kg cada por pessoa.

Uma primeira curiosidade: o Aeroporto Internacional de Dubai é um aeroporto silencioso, não há anúncios de voos.

Após o desembarque encontramos a Guia Márcia Lacerda, que acompanharia nosso grupo durante todo o período da viagem, sendo uma facilitadora da nossa agenda. Aliás, um guia falando português e conhecedor da cidade é uma mão na roda.

Seguimos para o hotel Carlton Downtown****, na Sheikh Zayed Road, próximo ao Financial Centre Metro Station, a 30 minutos do aeroporto e a 750 metros do centro.

Esta avenida, Sheikh Zayed Road, atravessa a cidade e nesse trecho onde está localizado o hotel corre paralela ao litoral. Ao longo dela, inúmeros hotéis e atrações: o Dubai Mall, um dos maiores shoppings do mundo; o Burj Khalifa, a torre mais alta do planeta; a fonte dançante e musical do Dubai Mall; o Souk Al Bahar.

Os Emirados Árabes Unidos são formados por uma confederação de sete monarquias árabes, chamadas emirados, equivalentes aos principados, localizados na Península Arábica, no Oriente Médio: Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajaman (o menor), Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah.

Estivemos em três deles: Abu Dhabi, Dubai e Sharjah e também em Al Ain, que é parte do Emirado de Abu Dhabi.

Descrição: cid:image001.jpg@01D298BA.96914ED0Esta viagem fizemos em grupo com a Operadora Transmundi Viagens & Intercâmbio. E dentro desse grupo formávamos um subgrupo: eu & meu marido, um casal de amigos do nosso círculo bíblico, Eduardo & Cristina, o filho deles Vinícius e a Eugênia, também do nosso círculo. Excelentes companheiros de viagem, nos divertimos muito e rimos muito …  Angélica Santos – Vendas – angelica@transmundi.com.br

A história de Dubai começa em meados do século XIX. embora escavações indiquem que a zona esteve habitada 3.000 anos a.C., não se fala de Dubai como cidade até 1833, ano em que a família Maktoum se assentou nos arredores de Dubai Creek, foz natural, que se prolonga por mais de 10 km, riacho de água salgada.

O modo de vida tradicional estava baseado na criação de gado, na colheita de tâmaras, na pesca e na colheira de pérolas.

A economia de Dubai começou a se aquecer em 1894, quando o Sheikh Saeed Al Maktoum potencializou o comércio exterior graças à isenção de impostos. Um dos principais produtos que ficaram conhecidos foram as pérolas.

No início do século XX, Dubai começou a crescer lentamente, se concentrando, nos primeiros anos, em Bur Dubai e em Deira.

Desde o início, Dubai esteve ligada ao comércio. Em 1908 já existiam mais de 350 lojas em Deira e 50 em Bur Dubai. A concentração delas e sua evolução deram origem aos mercados atuais.

No plano religioso e cultural, foram construídas as primeiras mesquitas que, inicialmente, também serviram como colégios.

Os anos de 1940 foram marcados pela 2ª Guerra Mundial e nessa época apareceram as primeiras pérolas cultivadas no mercado. Foram anos de escassez, mas o Sheikh Saeed Al Maktoum conseguiu alimentar as 20 mil pessoas assentadas em Dubai. Ainda nessa época, foi assinado um acordo com o Governo Britânico para procurar petróleo.

Nos anos 1950, Dubai começou a comercializar ouro e ampliou Dubai Creek para que seu comércio marítimo continuasse.

Os anos 1960 marcaram o despertar de Dubai. O trabalho duro, das décadas passadas, começou a dar resultados com o descobrimento do petróleo.

No final dos anos 60, a cidade já contava com toda a infraestrutura para poder crescer livremente. Em 1969, Dubai começou a exportar petróleo e já contava com 59 mil habitantes.

A década de 1970 foi marcada por um grande crescimento demográfico. Em 1977, a cidade já superava os 200 mil habitantes e a população duplicou em menos de 10 anos.

O preço alto do petróleo permitiu que se começasse a ‘planejar’ a Dubai de hoje, palavra chave: planejar.

A partir de 1980, Dubai prosperou economicamente. O aeroporto foi ampliado para abrigar a recente companhia aérea Emirates Airlines e o turismo começou a ser visto como uma fonte de renda adicional. Os anos 80 ficaram também marcados por um boom urbanístico e foram necessários muitos esforços para abrigar a grande população que chegava a Dubai.

Em 1990, o Sheikh Rashid Bin Saeed morre e seu filho herda o cargo. Seus planos, ainda mais ambiciosos, deram lugar a atual Dubai, que prima pela grandiosidade.

Graças aos esforços do governo, atualmente a economia de Dubai depende apenas 20% do petróleo, comércio e serviços, incluindo o turismo, dominam a economia.

A isenção de impostos fez com que muitas empresas começassem a pensar em Dubai como sede de suas operações.

Uma das maiores propagandas de Dubai é a forma como a cidade está ganhando terreno no mar e construindo ilhas artificiais por toda a costa.

04/09/2018 – 3ª feira

Visita à cidade de Dubai, carinhosamente chamada de Pérola do Oriente Médio.

Nos últimos 40 anos, Dubai passou de uma pequena aldeia de pescadores a uma das cidades mais modernas e prósperas do mundo e fez do impossível possível. INACREDITÁVEL !!!

Segundo nosso guia local, Aiman, o segredo está no planejamento de longo prazo, considerando os que estarão vivendo ali daqui a 50 anos. Os canteiros de obras funciona 24 horas por dia e reúne grande quantidade de trabalhadores.

O canal que corta a cidade oferece a oportunidade de sentir um pouco de como era Dubai nos tempos em que a cidade servia como entreposto pesqueiro na região. Atravessamos o Creek, num dos pequenos barcos que fazem o trajeto entre os portos. Chamados de ‘abra’, esses barcos servem até hoje aos moradores como meio de transporte e de travessia entre duas regiões históricas de Dubai: Bur Dubai e Deira. Há estações próximas ao Gold Souk e ao Spice Souk.

Deira, antigo centro de Dubai e um dos lugares mais importantes da cidade pelo seu carater comercial.

Bur Dubai conserva o encanto de antes e oferece a possibilidade de desfrutar de uma Dubai diferente, afastada dos grandes arranha-céus.

O Gold Souk ou Mercado do Ouro é uma das atrações mais famosas e peculiares de Dubai, no coração do bairro de Deira. Funciona das 10 às 22 horas. Considerado o maior mercado do gênero no mundo, o Mercado de Ouro é, na verdade, uma rua com lojas de um lado e do outro, tão somente de ouro, prata, platina e pedras preciosas. Estima-se que nas vitrines destas lojas existam de 10 a 30 toneladas do metal mais cobiçado do mundo. Dubai corresponde a cerca de pouco mais de 1/5 de todo o comércio global da commodity.

O ideal é ter uma ideia da cotação do ouro no mercado internacional para avaliar se é ou não um bom negócio e pechinche, mas apenas nos mercados, nunca nos shoppings.

E se prepare para ver muitas peças extravagantes, exuberantes, em tamanho e beleza.

A poucas quadras está o Dubai Spice Souk, mercado de especiarias de Dubai, o mercado de temperos, ervas e especiarias.

No passado, este mercado já foi muito maior e mais relevante, no entanto, á medida que os supermercados foram se instalando, sua relevância acabou sendo relegada a um segundo plano. Como resultado, muitas lojas fecharam ou começaram a vender outros produtos. As lojas especializadas, que ainda sobrevivem, dependem diretamente dos turistas.

Além do estímulo visual dos inúmeros sacos de especiarias super coloridas, o estímulo ao olfato é fantástico. O aroma que exala de especiarias como cravo, canela, noz moscada, cárdamo, anis estrelado, misturado com temperos como a pimenta, o açafrão, o gengibre, curry e afins, ficará na memória olfativa.

Essas especiarias chegam diariamente de países próximos como a Índia, Paquistão, Irã, Somália, Etiópia.

Abre de sábado a 5ª feira, das 10 às 22 horas, fechando entre 13 e 16 horas e nas 6as, feiras, das 16 às 22 horas.

O Downtown Dubai é um complexo comercial e residencial de 2 km², localizado ao lado das duas principais avenidas da cidade, a Sheikh Zayed Road e a Financial Centre Road. No centro desse complexo está o Burj Khalifa, um das mais fotografadas construções do mundo. www.burjkhalifa.ae

A Torre Burj Khalifa Bin Zayed, 1 Mohammed Bin Rashid Boulevard Dubai, um arranha céu com 828 metros de altura e 160 andares, inaugurado em 2010, é o edifício mais alto do mundo e tem o andar habitado mais alto do mundo, podendo acomodar até 35 mil pessoas. O atual nome é o mesmo de seu financiador Khalifa Bin Zayed Al Nahyan.

Curiosidade: Em suas paredes externas, Tom Cruise percorreu no filme ‘Missão Impossível: Protocolo Fantasma’.

Se pesado, a quantidade total de concreto usada na construção do Burj Khalifa equivaleria ao peso aproximado de 100 mil elefantes.

A visão arquitetônica dessa torre icônica teve por inspiração uma flor regional do deserto a Hymenocallis ou Lírio-aranha.

O ponto alto de qualquer experiência do Khalifa é a vista do Al The Top, deck de observação do Burj Khalifa, localizado no nível 124, aberto de 8:30 da manhã às 24 horas, dando a opção de admirar a cidade ensolarada de dia ou o horizonte iluminado à noite ou ambos. A 555 metros, no topo, fica o Burj Khalifa Sky, observatório externo mais alto do mundo. O elevador percorre a maior distância de viagem de um elevador no mundo e pode acontecer numa velocidade de até 10 metros por segundo, com apresentação multimídia da história de Dubai e do Burj Khalifa. www.althetop.ae (programa opcional)

No complexo estão ainda o Dubai Mall, a Dubai Foutain, a mais alta fonte do mundo e o Souk Al Bahar, em estilo arabesco.

À noite navegamos pela Enseada de Dubai, no Rustar Floating Restaurant, das 21 às 23 horas, com jantar e show a bordo, de onde pudemos ver a cidade iluminada. (programa opcional)

05/09/2018 – 4ª feira – Meu aniversário de 61 anos !!!

Fomos ao Emirado de Sharjah, a apenas 20 minutos do centro de Dubai, centro cultural do Oriente Médio. Terceiro Emirado em extensão e o único a ter costas tanto para o Golfo Pérsico quanto para o Golfo de Omã. (programa opcional)

Historicamente, Sharjah foi uma das populações mais ricas da região, estabelecida a partir de assentamentos de mais de 5 mil anos.

Além do território principal, Sharjah tem três ilhas na costa oriental, frente ao Golfo de Omã: Kalba, Khor Fakkan e Dibba al-HisnKhor Fakkan proporciona a Sharjah um importante porto na costa leste dos Emirados Árabes Unidos. Sharjah tem ainda jurisdição sobre a ilha Sir Abu Nuáir e reclama a ilha iraniana de Abu Musa.

A área total do Emirado compreende 2.590 km², o que equivale a 3,3% do território dos Emirados Árabes Unidos, excluindo-se as ilhas.

Daíde é o mais conhecido oásis no território de Sharjah e local do cultivo de ampla variedade de frutas e vegetais.

Nossa primeira visita foi ao Museu da Civilização Islâmica. www.sharjahMuseums.ae

Em seguida estivemos no Souk Alarsa.

No início da tarde saímos para um Safari 4 x 4, numa Land Cruisers, para um passeio nas dunas e fomos para um acampamento onde tive com um falcão em meu braço, jantamos e assistimos a um show.

Os falcões ajudavam os nativos a sobreviver no deserto, trazendo-lhes a caça e por isto são reverenciados, possuem até passaporte para viajar como qualquer pessoa. Existe hospital só para falcões e outro só para camelos. (programa opcional)

Na volta fomos até o Dubai Mall, maior centro comercial da terra. Aliás tudo é grandioso em Dubai e o Dubai Mall não seria diferente. O shopping tem hotel cinco estrelas, o Dubai Aquarium, mais de 1.200 lojas de varejo, 2 lojas âncoras de departamento, Galeries Lafayette e Bloomingdale’s e mais de 200 pontos de venda de alimentos e bebidas. www.thedubaimall.com

06/09/2018 – 5ª feira 

Saímos para Abu Dhabi, o Emirado mais rico e capital dos Emirados Árabes Unidos, um arquipélago de quase 200 ilhas.

Ao contrário de Dubai, Abu Dhabi é um Emirado mais conservador e com tradições religiosas mais claras.

Abu Dhabi significa ‘terra da gazela’ em árabe e foi fundada quando um jovem antílope levou uma tribo errante à uma fonte de água doce em uma ilha com não mais do que 300 ‘barasti’, cabanas de palmas, alguns edifícios feitos de coral e o forte do governante local. Desde então, este simples assentamento se transformou na moderna e cosmopolita cidade de Abu Dhabi, a capital cheia de arranha-céus dos Emirados Árabes Unidos.

Abu Dhabi está a caminho de se tornar um centro cultural global com a criação do Distrito Cultural na ilha Saadiyat, com 27 km², situada a 500 m no mar da capital dos Emirados Árabes Unidos e está sendo transformada em um centro cultural, de lazer e residencial. A ilha reunirá a maior concentração de instituições culturais, incluindo o Museu Nacional de Zayed, o Louvre Abu Dhabi e o Guggenheim Abu Dhabi.

Em Abu Dhabi já acontecem importantes eventos internacionais: Fórmula 1 Etihad Airways Abu Dhabi Grand Prix; Abu Dhabi HSBC Golf Championship; o gourmet Abu Dhabi Gastronomico Festival; o Triathlon Internacional de Abu DhabiAbu Dhabi Arts e as Acrobacias Al Ain.

Chegando a Abu Dhabi, visitamos a cidade, começando pela Sheikh Zayed Grand Mosque de Abu Dhabi, 5 Rabi Al-Awwal 1435, maior mesquita dos Emirados, construída em homenagem ao visionário Emir que uniu os Emirados em 1970.

Considerada a oitava maior mesquita do mundo e recebendo anualmente cerca de 4,7 milhões de fiéis e visitantes, a grande mesquita é um dos principais e mais sagrados locais para os muçulmanos nos Emirados Árabes. www.szgmc.gov.ae

De arquitetura clássica islâmica e toques modernos, é uma verdadeira obra de arte e grande símbolo de Abu Dhabi, com seus minaretes brancos e detalhes em ouro.

Construída entre 1996 e 2007, aproximadamente 3 mil trabalhadores e artesões trabalharam na obra. Construída basicamente em mármore, oriundo da Macedônia, Áustria e Itália, de 28 cores diferentes, a mesquita é extensivamente adornada com mosaicos de pedras semipreciosas e muito ouro, fazendo com que automaticamente a associemos ao palácio do sultão no desenho do Alladin.

A mesquita tem capacidade para surpreendentes 50 mil fiéis, 52 mil foi o recorde, possui 4 enormes minaretes de 107 m de altura cada, 82 impressionantes abóbodas brancas de diferentes tamanhos, 1096 colunas, tudo isto construído em 22.412 m².

São 7 enormes lustres feitos na Alemanha, que possuem milhões de cristais Swarovski, sendo que o maior deles é o terceiro maior lustre do mundo, com 10 m de diâmetro e 15 m de altura, pesando cerca de 12 toneladas, em ouro e banhados a ouro, que fica no salão de orações.

Aí está também o maior tapete feito à mão, com 5.627 m², pesando aproximadamente 50 toneladas, 35 das quais de lã proveniente da Nova Zelândia e Irã. Feito manualmente por mais de 1.200-1.300 artesãs iranianas, com 2.268.000.000 de nós em sua composição, levando algo em torno de 2 anos para ficar pronto.

As mais de 1.000 colunas de mármore italiano foram adornadas por mosaicos florais coloridos e arrematadas por detalhes dourados no topo. Tanto nestas colunas como nas paredes, a técnica utilizada na confecção destes mosaicos florais coloridos é ‘pietrodura‘, a mesma utilizada há mais de 350 anos atrás no Taj Mahal, no Rajastão, na Índia.

Pietra dura ou pietre dure é uma técnica de incrustação utilizando pedras coloridas, muito polidas, cortadas em formatos específicos e encaixadas para formar imagens. É considerada uma arte decorativa. A figura formada pelas pedras, depois de encaixada livremente, é colada, pedra por pedra, a um substrato depois de ter sido “montada junto de forma tão precisa que o contato entre cada seção torna-se praticamente invisível”. A estabilidade da peça era reforçada por sulcos na parte de baixo das pedras para que elas se encaixassem ao substrato e não apenas pelo encaixe de uma pedra na outra. Além disso, toda a imagem era mantida firmemente no lugar pela moldura. Muitas pedras coloridas diferentes, principalmente mármores, eram utilizadas, além de pedras semipreciosas.

Tem suas paredes e tetos adornados com 2.631 versos do corão, escritos com três tipos diferentes de caligrafia arábica, por artistas oriundos de vários lugares do mundo árabe e supervisionadas por calígrafos dos Emirados, da Síria e da Jordânia. Em um deles estão escritos os 99 nomes de Alá.

Os espelhos d’água, 2.700 m² de água ao redor da mesquita amplificam sua beleza e refrescam a mesquita. As impressionantes cores douradas e branco, que brilham ao Sol, se transformam à noite com o exclusivo sistema de iluminação, que reflete as fases da lua. O efeito é conseguido graças a 22 torres que projetam nuvens suaves de cor cinza nas superfícies brancas, reproduzindo o estágio da lua naquele momento.

No complexo da mesquita existe uma importante biblioteca, com livros datados de 200 anos atrás e o mausoléu do Sheikh Zayed, em cujo túmulo fica alguém lendo o Corão 24 horas por dia.

Como qualquer outro local sagrado para o islã, possui rigoroso código de vestuário para visitantes e frequentadores, regras que estão bem visíveis logo na entrada. Mulheres são bem-vindas, mas não podem entrar com pernas e braços à mostra e devem, obrigatoriamente, cobrir a cabeça em sinal de respeito. Para os homens, não é permitido entrar com bermudas, nem camisetas regata. E como em outros lugares de culto religioso no mundo, para entrar em seu interior, é necessário remover os calçados, deixando-os em escaninhos.

Aberta diariamente, das 9 às 22 horas, com exceção das 6ª feiras pela manhã, quando está aberta somente para os fiéis, abrindo para visitantes das 16:30 às 22 horas, sendo que a última entrada às 21:30 horas.

As visitas gratuitas de uma hora com guia acontecem de domingo a 5ª feira, às 10, 11 e 17 horas e às 6as feiras, às 17 e 19 horas e aos sábados às 10, 11, 14, 17 e 19 horas.

Além disto, fecha por aproximadamente 45 minutos, 5 vezes ao dia, durante o horário das orações.

Durante o Ramadã, mês sagrado, permanece aberta diariamente, das 9 às 14 horas, com última entrada às 13:30 horas, exceto às 6as feiras. O Ramadã é  o nono mês do calendário islâmico. Uma vez que o calendário islâmico é lunar, o Ramadã não é celebrado na mesma data todos os anos, podendo passar por todos os meses e estações do ano, conforme a progressão dos anos, com duração entre 29 e 30 dias.

Após a visita à mesquita, a caminho do hotel, passamos para ver o Hotel Emirates Palace, residência presidencial e marina da cidade.

Em Abu Dhabi nos hospedamos no Corniche Abu Dhabi****, Área Trade Center, na Khalifa Street, a 16 km do centro. Aí fica o Spa Kirana, 6 restaurantes e bar. www.cornichehotelabudhabi.com

O hotel oferece transporte gratuito, de ida e volta, para as principais atrações da cidade: o Yas Water World; o Ferrari World; o Corniche Public Beach e o World Trade Center Mall.

O Corniche Hotel está a 30 minutos de carro do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi e a 6 minutos a pé da praia. A grande mesquita fica apenas a 20 minutos de carro do hotel. O Ferrari World e Yas Island ficam a 30 minutos de carro de distância.

Depois de nos acomodarmos fomos até o World Trade Center Mall & Souk, próximo ao hotel, fomos a pé.

Nosso jantar foi no Emirates Palace, hotel 5 estrelas, de alto luxo, ambiente de arquitetura encantadora, cor dourada, predominante em cada detalhe. (programa opcional)

À noite, a iluminação do hotel muda sutilmente, criando um efeito sobre a majestosa cúpula principal.

O edifício principal do palácio se estende ao longo de um quilômetro de asa a asa e seus jardins e ambientes se espalham por mais de 100 hectares. O hotel dispõe de 114 cúpulas, com a cúpula central estando a uma imponente altura.

Ouro, madrepérola e cristais dominam o interior. O palácio tem 1.002 lustres, o maior pesando 2,5 toneladas. Outra característica memorável do palácio são seus dois tapetes de parede artesanais, que retratam o próprio palácio e que pesam uma tonelada cada um.

Embora não tenhamos conhecido, no hotel está a Barakat Gallery, empresa familiar, de quinta geração, fundada em Jerusalém há mais de 125 anos, fornecedora de arte antiga de qualidade à museus, especializada em antiguidades africanas, asiáticas, bíblica, bizantina, chinesa, clássica, egípcia, islâmica, oriental, pré-colombiana, ícones russos e decorativa; joalheria; numismática. Para um colecionador, um estudioso, um designer, um investidor ou apenas um apreciador, a Coleção Barakat terá algo para ser apreciado.

07/09/2018 – 6ª feira (não se trabalha na 6ª feira e sábado, sendo domingo um dia útil)

A 30 minutos de carro do hotel está a Ilha Yas, a casa do ultramoderno Circuito de Yas Marina, que recebe, anualmente, o Grande Prêmio Etihad Airways de Fórmula 1. O circuito dispõe de uma série de pacotes, incluindo programas de ‘Experiência de piloto’; ‘Experiência de passageiro’; ‘Aula particular de pilotagem’ e ‘Cursos de habilitação de pilotos’. www.yasmarinacircuit.ae

No centro do circuito está o Yas Viceroy Abu Dhabi, icônico hotel cinco estrelas, único em todo o mundo a se colocar tão perto da ação de uma corrida de F1, construído parte na água e parte na terra firme.

Atraindo super iates para o Grande Prêmio, a Yas Marina é extremamente importante para os planos de Abu Dhabi de se tornar local tradicional para iates como o Mediterrâneo e o Caribe.

No Ferrari World Abu Dhabi, primeiro parque temático da Ferrari no mundo, tem diversão ao estilo ‘velozes e furiosos’ para todas as idades. www.ferrariworldabudhabi.com (programa opcional)

O  parque está interligado a um Shopping.

Construído ao lado do circuito de F1, conta com: > a montanha russa mais rápida do mundo, que simula a aceleração de um carro de F1, atingindo velocidade de 240 kms/hora; > a Galleria Ferrari, maior galeria de Ferraris do mundo, fora a de Maranello e dos maiores colecionadores de todo o mundo, com uma exibição de carros criados desde 1947 até o presente; > a Speed of Magic, uma fantástica aventura 4-D, através de selvas, cavernas geladas, desfiladeiros e a boca de um vulcão ardente.

No coração do Ferrari World está a Força-G, a torre da velocidade, onde é possível experimentar a adrenalina de um piloto de corrida de F1 e a impressionante força da gravidade que vem junto.

Desafio GT Fiorano –  dois carrinhos GT competidores disparam da linha de partida em direção a pistas paralelas retorcidas, baseadas em percursos GT verdadeiros de todo o mundo.

Aberto de 3ª feira a domingo, das 11 às 20 horas

Observação: Lamentamos e sugerimos incluir na programação a visita ao Louvre Abu Dhabi, no Distrito Cultural da Ilha Saadiyat. Inaugurado em novembro/2017, arquitetura assinada por Jean Nouvel, com destaque para a cobertura abobadada, que permite a entrada de luz natural, tem em seu acervo permanente cerca de 600 obras compradas pelo Governo do Emirado e mais 300 emprestadas por instituições francesas como o D’Orsay e o próprio Louvre de Paris. O museu foi construído sobre e dentro do mar. É uma combinação de 55 pequenos módulos brancos, ligados por um teto formado por estrelas entrelaçadas, deixando a abundante iluminação natural entrar o tempo todo. De 3ª feira a domingo, das 10 às 18 horas, às 5ª e 6ª feiras, até as 22 horas. www.louvreabudhabi.ae

08/09/2018 – sábado (não se trabalha na 6ª feira e sábado, sendo domingo um dia útil)

A uma hora e meia de carro de Abu Dhabi, aproximadamente 150 km, Al Ain, na fronteira com Omã, conhecida como ‘Cidade Jardim’, é um dos assentamentos habitados mais antigos do mundo, além de ser Patrimônio Mundial da Unesco e quarta maior cidade dos Emirados Árabes Unidos. (programa opcional)

A cidade é alimentada por nascentes naturais originárias das altas montanhas que a rodeiam, um oásis vital na rota da caravana dos Emirados Árabes Unidos para Omã.

A região, historicamente conhecida como Oásis de Buraimi, habitada há mais de quatro mil anos, tem Al Ain como parte fundamental do patrimônio cultural do país, local de nascimento do xeque Zayed Bin Sultan Al Nanyan, primeiro presidente dos EAU.

A área urbana de Al Ain se funde com a de Omã e até 14/09/2006, tinham a fronteira aberta e operavam como uma única cidade. A partir daí, o governo dos EAU fechou a fronteira e exigiu que todos os cidadãos passassem pelo controle da imigração, tanto os que entravam nos EAU quanto os que saíam.

Os nativos do país atravessam a fronteira através dos principais postos fronteiriços, enquanto os de fora tem que atravessar o Hili ou postos de fronteira ‘intercontinentais’.

Existem inúmeras fontes de água subterrânea na região, o que explica sua atratividade como terra de assentamento. Ainda há vestígios de seu passado tradicional, por exemplo, as corridas de camelos e a criação desses animais, um dos últimos remanescentes.

O ‘Aflaj’ é um sistema de irrigação antigo, que remonta a milhares de anos e é comumente usado em Omã, EAU, China, Irã e muitos outros países. Nesse sistema de irrigação, as águas subterrâneas são distribuídas através de um sistema de túneis que vêm à superfície e fluem através de furos, que podem ser dirigidos e regulados, permitindo que fazendas e plantações prosperassem.

Essa intrincada rede demonstra a engenhosidade e desenvoltura do povo, que permitiu que suas comunidades sobrevivessem e prosperassem.

Al Ain tem sete oásis, sendo o maior deles o oásis de Al Ain, localizado ao sul do centro da cidade, e o menor, o oásis de Al Jahili. Outros oásis são de Qattara, de Al Mutaredh, de Al Jimi, de Al Muaiji e de Hili. Os oásis eram guardados por torres de vigia e fortes, em razão de disputas e como demonstração de autoridade e poder.

Um componente importante do sistema era a cisterna, aberta para que membros da comunidade pudessem pegar água para seus animais.

Ao abrir o oásis de Al Ain à visitação, para observação e interação, segundo um projeto de baixo impacto ambiental, respeitando a integridade cultural desse Patrimônio Mundial da Unesco.

Al Ain está se tornando um destino turístico, embora tenha as temperaturas mais altas em todo o país, o ar seco do deserto evita a alta umidade das grandes cidades da costa. Muitos habitantes de Abu Dhabi tem residências de verão aí, sendo um destino para os fins de semana das famílias da capital.

Nossa primeira visita foi ao Al Ain Palace Museum, seguidado oásis de Al Ain e do Museu Nacional.

Aos 9 anos, após a morte do pai, Sultan Bin Zayed al Nahyan, que governou Abu Dhabi entre 1922 e 1926, Zayed Bin Sultan al Nahyan foi viver em Al Ain, aí passando a juventude. Em 1968, assumiu o governo de Abu Dhabi.

O primeiro poço de petróleo havia sido descoberto em 1948, o que permitiu que ele desse início a um programa de construção de casas, escolas, serviços de saúde, assim como a construção de um aeroporto, um porto de mar, estradas e uma ponte entre a ilha de Abu Dhabi e o continente.

Consciente de que para desenvolver o Emirado tinha de se unir aos seus vizinhos, iniciou negociações para a criação de um estado comum, em 1972, tornando-se o primeiro Presidente dos Emirados Árabes Unidos.

Al Ain Palace Museum se constitui numa das residências mais antigas do Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nayan, pai, fundador e presidente dos EAU. Faleceu em 2004, após prolongada doença, tendo sido substituído na presidência pelo filho Khalifa Bin Zayed al Nahyan.

O palácio obedece uma arquitetura tradicional e oferece a possibilidade de ver e sentir a vida e a história dessa família.

Em 1998, o palácio passou por um processo de restauração especializada e foi preparado para receber visitantes. As coberturas e pisos foram refeitos a partir das partes das palmeiras, assim como os tapetes, cestos, coberturas de alimentos (majabal), portas e esquadrias.

Foi aberto ao público em 2001, dando aos visitantes a chance de experimentar a vida local no passado, passear pelos jardins e visitar os aposentos em que o Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nayan gastava boa parte do seu tempo. É a oportunidade de aprender sobre a vida dos governantes, a cultura local e a história de Abu Dhabi.

O portão interno é encimado por um verso do Alcorão (Qur’anic) “Entrais aqui em paz e segurança”.

Na área externa foi colocada uma tenda no estilo tradicional, onde o xeque recebia hóspedes.

A residência particular do falecido Sheikh e sua Alteza Sheikha Fátima Bint Mubarak é composto de dois andares. O primeiro era a área onde a Alteza Sheikha recepcionava seus visitantes e o andar superior era dedicado ao Sheikh e sua família.

Salas se ramificam a partir do pátio externo e incluem uma sala para preparar café, alojamento para servos, uma loja, além da cozinha principal. No centro de um dos pátios, um poço de água e em torno dele vários quartos reservados para a família de sua Alteza Sheikha Fátima Bint Mubarak.

Outra parte do palácio abrigava várias salas de recepção e quartos de hóspedes do Sheikh Zayed. Os visitantes podem aprender sobre os utensílios e métodos de preparar café em uma sala reservada para este fim. Em frente a esta sala, a mais antiga sala construída no palácio, a do Conselho de Bou Da’un.

O Museu Nacional de Al Ain permite explorar vários aspectos da vida dos EAU, incluindo joias beduínas, coleção de instrumentos musicais tradicionais, entre outros.

Almoçamos no restaurante do Ayla Bawadi Hotel, quando experimentei e amei a ‘regag bread’!!!

Depois do almoço, fomos até o Mercado de Camelos de Bawadi, o maior dos EAU.

Nosso guia Aiman falou-nos sobre um livro que descreve o progresso de Abu Dhabi na segunda metade do século XX, indo da absoluta miséria até os anos 60 e a rápida ascensão do Emirado até se tornar uma das mais ricas cidades do mundo: > From Rags to Riches – A Story of Abu Dhabi, autor Mohammed Al-Fahim, filho de  um dos conselheiros do fundador dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Zayed, e conhecido empresário local.

Onde hoje existe uma cidade de 2,5 milhões de pessoas, no início dos anos 60 do século passado viviam menos de duas mil.

Sem acesso a água potável, a população bebia água do mar que era naturalmente mal filtrada pela própria areia e recolhida em poços dentro da ilha de Abu Dhabi. Atualmente, 99% da água é dessalinizada.

No passado, durante os meses de maior calor, a população aumentava consideravelmente para se dedicar ao que era a única atividade econômica digna de registro: as pérolas. Trabalho que consistia em passar de 10 a 12 horas por dia mergulhando para apanhar ostras no fundo do mar para recuperar suas pérolas.

Os barcos eram pequenos e inseguros e mantinham-se no mar durante toda a temporada. Uma pequena indústria de barcos de transporte de víveres levava os bens mais essenciais até as frotas.

Na ilha não existiam quaisquer edifícios, apenas as cabanas de ‘barasti’ (folha de palma), onde a população vivia, sem acesso a eletricidade, água corrente, esgotos ou qualquer outra das comodidades já comuns em tantos lugares do mundo.

Finalizada a época das pérolas, grande parte da população se mudava para Al Ain, um oásis no interior do Emirado, hoje, a segunda maior cidade, onde existia água fresca e alguma agricultura e pecuária.

E foi aí que chegou uma enxurrada de petrodólares e no tempo de vida de uma pessoa se tornaram na mais rica cidade do globo.

Al Ain tem um Aeroporto Internacional, Universidades, inclusive, uma Faculdade de Petróleo.

Ainda antes de seguirmos para Dubai, fizemos uma parada nas Fontes Termais de Green Mubazzarah, no Jebel Hafeet Park, ainda em Al Ain, na parte baixa das montanhas de Jebel Hafeet, num poço de águas curativas. Há possibilidade de alugar chalés.

A Jebel Haffet é uma cadeia de montanhas a mais de 1.400 metros acima do nível do mar, com suas nascentes de água mineral.

Curiosidade: Uma coisa que nosso guia Aiman nos explicou é que a palavra ‘saara’ significa deserto, não fazendo, portanto, qualquer sentido falar em Deserto do Saara. O correto é Saara da Arábia ou Deserto da Arábia.

De volta à Dubai, ao mesmo Carlton Downtown Hotel, uma ida ao Souk Al Bahar.

Jantamos no Restaurante Abd el Wahab, no Souk Al Bahar, de onde assistimos ao show de águas e luzes. www.soukalbahar.com

A Dubai Fountain, no Lago Burj, oferece espetáculo de água, música e luz. O show ocorre várias vezes ao longo do dia, com apresentações mais regulares a cada meia hora, das 18 as 23 horas. Os jatos da fonte lançam rajadas de água a 152 metros no ar, com mais de 22 mil galões de água dançando ao som de uma variedade de músicas árabes.

09/09/2018 – domingo (não se trabalha na 6ª feira e sábado, sendo domingo um dia útil)

Nossa despedida de Dubai, iniciada no enorme Mall of The Emirates. Fomos no transporte de van free hotel x shopping x hotel. www.malloftheemirates.com

Dentro desse enorme shopping está o Ski Dubai, o maior parque de neve indoor do mundo, país das maravilhas do inverno. Equivalente em tamanho a 3 campos de futebol, tem pistas verdes, azuis, vermelhas e pretas, exatamente como qualquer outra estação de esqui, bem como patrulhas de esqui e teleféricos. É possível esquiar, fazer snowboarding ou apenas se divertir no Snow Park, andando de teleférico sobre o gelo ou rolando numa bola inflável.

O Ski Dubai tem residentes os adoráveis pinguins e é possível se aproximar deles e ter uma oportunidade de interação. A temperatura de -3 graus é uma pausa no calor de Dubai e que calor !!!

Almoçamos no The Cheesecake Factory, no próprio shopping. Hoje, existem mais de 200 deste restaurante em todo o mundo. https://www.thecheesecakefactory.com

De volta ao hotel para, em seguida, sair para o tour noturno no City Sightseeing Dubai, com duração de 2 horas, partindo do Dubai Mall às 18 horas, percorrendo a Midnight Blue Route. Não descemos em nenhum dos pontos. Pela Sheikh Zayed Road passamos pelo Mall no qual havíamos passado boa parte do dia, indo até a Marina, atravessando para a belíssima ilha Palm Jumeirah, a primeira das três palmeiras e a que tem menor extensão. São 78 km de costa onde foram construídas cerca de 4 mil residências e 32 hotéis de luxo, entre eles o Atlantis The Palm, de onde retornamos, passando pelo Burj Al Arab, o primeiro hotel 7 estrelas do mundo.

Além da Palm Jumeirah, outras ilhas são a Palm Jebel Ali, com o dobro da extensão. Estima-se que em alguns anos mais de 250 mil pessoas viverão nessa ilha.

A Palm Deira, atual Deira Island, foi planejada para ser a maior ilha artificial do mundo, com uma extensão cinco vezes maior que a das outras duas ilhas, mas a construtora encarregada foi aos poucos reduzindo o projeto.

The World, projeto composto por 300 ilhas artificiais que formam a silhueta dos continentes.

Na volta descemos também no Dubai Mall, passamos por dentro do shopping para ir até o ponto de taxi e daí para o hotel e, então, fomos para o 47º andar, para comemorar o sucesso da viagem no terraço do hotel, usufruindo de uma bela vista.

10/09/2018 – 2ª feira

Voo 247, direto, às 7:10 horas, com destino ao Rio de Janeiro (GIG), voando https://www.reservaprime.com.br/Recursos/Imagens/NovoLayout/logo_iatas/iata_EK.png, chegando no próprio dia 10/09, às 14:30 horas, depois de percorrer mais 11.897 km em 14 horas de voo.

Nestes 8 dias, andamos em média 6,5 km/dia, num total de 52,5 km.

SO, THIS IS DUBAI