. dia 10/09/2007 – Edinburgh – Escócia – United Kingdom

 

Saímos de Londres, do Aeroporto Gatwick, pela EasyJet, com destino ao Edinburgh Airport, onde tomamos um ônibus da Airlink, que faz a linha aeroporto – centro da cidade, aproximadamente 6 km, 24 horas por dia, com saídas a cada 10 minutos, num percurso de aproximadamente 25 minutos.

 

 

O hotel escolhido foi o Express by Holiday Inn, 16-22, Picardy Place, bem no centro da cidade.

 

 

 

 

A cidade é banhada pelo Rio Firth of Forth, um grande estuário, Estuário do Quinto e está dividida em:

 

 

. a norte de Princes Street, onde fica a elegante neoclássica New Town, construída no final do século XVIII e início do século XIX para melhorar as condições da cidade.

 

 

. a sul de Princes Street, do outro lado dos bonitos Jardins de Princes Street, onde fica a Old Town, um labirinto de ruas estreitas e becos.

 

 

A New Town foi construída entre 1767 e 1840 e sua grande artéria central é a George Street, assim denominada em honra do Rei.

 

 

Princes Street e Queen Street seguem paralelamente a George Street e as três concentram bonitos exemplos da arquitetura georgiana.

 

 

Princes Street é a rua das compras, onde fica o Princes Mall, com 50 lojas distribuídas em três andares, que vendem, inclusive, artesanto escocês.

 

 

A Old Town teve os seus tempos áureos no século XVIII, depois foi gradualmente abandonada pelos cidadãos reputados que foram para a New Town.

 

 

Almoçamos no Theatre Royal, 24a Greenside Place.

 

The Scotch Whisky Heritage Centre foi nossa 2ª parada, 354 Castlehill, quase no topo da The Royal Mile, abaixo do Edinburgh Castle, onde fizemos um tour, com direito a um passeio de trenzinho, ouvindo sobre os 300 anos de história desta bebida, uma das principais atividades industriais e segundo maior negócio entre as exportações da Escócia.

 

 

Capture the spirit of Scotland.

 

Discover the secrets of the “water of life” with the scotch whisky tour.

 

City Chambers, edifício do século XVIII, abaixo do qual se encontram as ruas de The Real Mary King’s Close, a que se chega a partir do nº 2 Warriston’s Close, High Street, impecavelmente conservadas.

 

Este aglomerado de ruas subterrâneas foi isolado no século XVII a fim de travar a devastação da praga.

 

Discover Edinburg’s deepest secret,

 

Mary King’s Close,

 

hidden but not forgotten …

 

Nos permite uma fascinante idéia de como era a vida em Edimburgo há vários séculos atrás.

 

Real Streets

 

Real Stories

 

Real History

 

 

May the road rise up to meet you.

 

May the wind be always at your back.

 

May the sun shine warm upon your face.

 

May the rain fall soft upon your field,

 

and + until + we + meet + again,

 

may god hold you in the palm of his hand.

 

(Celtic Blessing)
. dia 11/09/2007

 

No século XX, a Old Town foi limpa e transformada numa zona fascinante e pitoresca. Este centro medieval de edifícios históricos desce do Castelo de Edimburgo para o Palácio de Holyroodhouse, na extremidade oposta, pela Royal Mile, por uns 2 km.

 

Andamos ao longo de toda esta rua, conhecida como Royal Mile (Milha Real), mas que toma diferentes nomes: Castlehill, Lawnmarket, High Street e Canongate.

 

 

Tartan Weaving Mill & Exhibition, próxima ao Castelo de Edimburgo, 555 Castlehill, The Royal Mile.

 

A palavra tartan significa, originalmente, “tecido de lã leve”, quadriculado, parecido com xadrez, com padrões de linhas diferentes e cores levemente distintas.

 

 

“The word ‘tartan’ comes from

 

an old French word, ‘tiretaine’,

 

which was a woollen cloth.”

 

Os tartans são a marca registrada de cada tradicional família escocesa, tão importantes como o próprio nome.

 

O padrão e as cores do tecido quadriculado mostra para todos qual é a ascendência familiar, o clã.

 

Muito interessante a visita a esta tecelagem.

 

 

www.geoffreykilts.co.uk

 

Edinburgh Castle, The Jewel in Scotland’s Crown.

 

Construção iniciada há 1300 anos, visível de quase todos os pontos e que deu origem ao povoado que se transformou nesta bela cidade.

 

A cidade é acidentada, mas dá para conhecer a pé.

 

Este Castelo evoluiu de um forte da idade do ferro celta e foi, por séculos, a base da monarquia escocesa.

 

Situado no topo de um vulcão extinto, com 133 metros de altura.

 

Todos os dias, do pátio do castelo, é feita uma saudação em direção a cidade, com disparo de um de seus históricos canhões.

 

 

 

Próximo à Ponte George IV, um modesto e pequeno almoço no The Elephant House, 21 George IV Bridge, onde J.K.Rowling escreveu as primeiras linhas de Harry Porter.

 

The Palace of Holyroodhouse começou como residência para convidados da Abadia até James IV o transformar em Palácio Real no início do século XVI. O palácio atual data do final do século XVII.

 

Foi a Rainha Victoria que devolveu o toque real ao palácio, como escala das suas visitas a Balmoral. Este costume tem se mantido pelos seus sucessores e a atual rainha passa uma pequena temporada todos os anos no fim de junho.

 

Official Residence of Her Majesty The Queen.

 

Nos terrenos do palácio ficam as ruínas de Holyrood Abbeu Church of Scotland.

 

O palácio, que foi construído em 1128 para ser um monastério, tem belos quartos e jardins, que podem ser visitados.

 

 

 

No lado oposto aos portões principais do palácio fica o novo edifício do Parlamento Escocês.

 

 

Mais para além do belíssimo Parque de Holyrood o bonito morro chamado de Arthur’s Seat (cadeira de Arthur).

 

Deep peace of the running waves to you.

 

Deep peace of the flowing air to you.

 

Deep peace of the quiet earth to you.

 

Deep peace of the shining stars to you.

 

Deep peace of the son of peace to you.

 

(Celtic Prayer)
. dia 12/09/2007

 

City Sightseeing Edinburgh para um tour panorâmico pela cidade, uma cidade que nos faz sentir participando de um conto de fadas !!!

 

 

 

Nos dirigimos ao Edinburgh Airport para pela Ryanair voar para Dublin (Irlanda).

 

 

Escócia

 

Poesia M. Daedalus

 

 

És há três séculos ansiada.

 

És a juventude da alvorada.

 

És um milhar de gerações.

 

És o coração das nossas aspirações.

 

 

O Bem Nevis nos olhos de uma petiza.

 

Uma águia errante dominando a natureza.

 

Bandeiras desfraldadas num solitário batel.

 

Uma melodia antiga e imperecível.

 

 

Os porões da história estão mais uma vez franqueados.

 

Honrando os heróicos progenitores chacinados.

 

Da profundeza do Firth levanta-se uma missão.

 

A vontade de um povo, a escolha de uma nação.

 

 

Na espera está a pujança da profecia.

 

Em alcançar encontra-se a harmonia.

 

Cumprindo um mandato de esperança.

 

No cerne da Europa que te abraça.

 

 

Triunfo chegado de duelos perdidos.

 

O futuro recompensará os agravos sofridos.

 

Seguindo a chamada de Santo André.

 

Ó Escócia, de novo estás de pé !

 

 

 

Santo André, Apóstolo

 

é celebrado no dia 30 de novembro.

 

 

André nasceu em Betsaida, filho de Jonas, um pescador da Galiléia e irmão de Simão Pedro que, como ele, era pescador em Cafarnaum.

 

Era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. André teve a honra e o privilégio de ter sido o primeiro discípulo de Jesus, junto com São João, o Evangelista.

 

André foi a casa de seu irmão Simão e lhe disse: “encontramos o Salvador do mundo” e o levou onde estava Jesus, que encontrou no grande São Pedro, um amigo íntimo e fundador de sua Igreja.

 

O dia do milagre da multiplicação dos pães foi Santo André quem levou a Jesus o moço que tinha cinco pães. O santo presenciou a maioria dos milagres que fez Jesus e escutou, um por um, seus maravilhosos sermões, vivendo junto a ele por três anos.

 

Ele é mencionado no Novo Testamento como estando presente no mais importante evento da vida e missão de Jesus. Após a ressurreição de Cristo e sua Ascensão, André recebeu junto com a Virgem Maria e outros apóstolos, o Espírito Santo em forma de línguas de fogo no dia de Pentecostes.

 

André foi crucificado numa cruz em forma de X em Patras. Seu martírio ocorreu no reinado do Imperador Nero, em 30 de novembro de 60 d.C.. Foi sepultado por Maximila, esposa do governador romano, que tinha sido batizada por André.

 

Santo André é o patrono de vários países e cidades, entre eles a Escócia e é também padroeiro dos pescadores, açougueiros, mineiros e dos casamentos, sendo invocado na proteção contra gota, dores de garganta e tosse e pelos casais com problemas de infertilidade.

 

Seu corpo repousa na Catedral de Amalfi, na Itália e sua cabeça, que estava no Vaticano desde 1462, foi devolvida por Paulo VI à Igreja Ortodoxa de Constantinopla.

 

 

Um pouquinho sobre a Escócia.

 

No século IX, algumas regiões da Escócia foram sujeitas a ataques vikings, época em que foi estabelecido um reino unido da Escócia.

 

Guerras entre a Inglaterra e a Escócia eram freqüentes na Idade Média. Havia, no entanto, fortes laços entre os dois reinos: vários reis escoceses possuíam terras e títulos na Inglaterra e muitos casamentos entre as famílias reais inglesa e escocesa foram realizados. Foi a vitória de Robert the Bruce sobre Edward II da Inglaterra em 1314 que assegurou a sobrevivência do Reino da Escócia independente. As duas coroas se uniram quando Elizabeth I da Inglaterra foi sucedida, em 1603, por James VI da Escócia. Mesmo assim, a Inglaterra e a Escócia permaneceram organizações políticas independentes durante o século XVII. Em 1707 optou-se por uma união política e econômica mais sólida, os parlamentos inglês e escocês decidiram por um parlamento único para a Grã-Bretanha. Em 1997 foi referendado o Parlamento Escocês. Atualmente a Escócia tem seu Parlamento próprio, mas permanece parte integrante do Reino Unido e tem representação contínua no Parlamento britânico, em Londres.

 

O nome Escócia deriva do latim Scotia, que significa “terra dos scots”, um povo de origem celta vindo da Irlanda e que se estabeleceu na costa oeste da Grã-Bretanha por volta do século V.

 

Em fins do século XVIII a Escócia tinha se tornado a primeira nação européia alfabetizada, numa época em que era um luxo reservado aos nobres. Estimulou-se que todos os escoceses aprendessem a ler para que lessem as escrituras sagradas, o que resultou no país com a menor taxa de analfabetismo do mundo.

 

A Escócia preserva grandes áreas verdes intactas e nelas estão, em grande parte , as mais altas montanhas do Reino Unido, incluindo o Ben Nevis, que significa “montanha do céu”, pico mais alto do Reino Unido, com 1344 metros de altitude.

 

Cerca de 80% da área territorial da Escócia é dedicada a agricultura, sendo a principal cultura a cevada, utilizada na fabricação do uísque, uma das principais atividades industriais, segundo maior negócio entre as exportações da Escócia.

 

Os escoceses são notoriamente um povo descontraído e expansivo.

 

O Governo incentiva o desenvolvimento e preservação da língua e da cultura gaélicas, originárias dos antigos celtas.

 

Em 1124 Edimburgo* tornou-se capital da Escócia, sede do Parlamento Escocês, além de centro financeiro, cultural e turístico da Escócia.

 

* burgos – castelos ou mosteiros e suas cercanias com muralha de defesa.

 

Edimburgo fica a 632 km de Londres, 4 horas de trem de Londres, partindo da estação King’s Cross/St. Pancras. É uma cidade fria, a temperatura média anual é de 8ºC. No verão a temperatura é morna ao dia e fria à noite, dificilmente superando os 20ºC, mas não caindo abaixo do 10ºC. Não há um período seco e um período chuvoso, chove aproximadamente a mesma quantidade em todos os meses.

 

Curiosidade: Sir Sean Connery, o eterno James Bond, é um dos mais conhecidos escoceses.