. dia 05/09/2008 – Meu aniversário de 51 anos !!!

Saímos da SNCF Gare de Toulouse-Matabiau com destino à Lourdes, ida e volta 176,86 km.

 

Indo de ônibus da Gare de Lourdes diretamente ao Santuário de Lourdes.

 

Lourdes: a porta do céu que se entreabre.

 

A cidade de Lourdes está situada no coração dos Pirineus, no sudoeste da França, quase fronteira com a Espanha.

 

Lourdes era apenas um pequeno burgo até 11/02/1858, quando a menina Marie Bernard Soubirous (Bernardete), então com 14 anos, avistou a Virgem Maria na Gruta de Massabielle, em Lourdes, na França. A primeira de 18 aparições da santa à menina.

 

Quando Bernadete viu a Imaculada Conceição em 1858, Nossa Senhora de Garaison, a 75 km de Lourdes, já era um centro mariano desde 1515, quando a Virgem Maria apareceu a Anglèse de Sagazan, uma pequena pastora de 12 anos.

 

O Guia Oficial dos Santuários indica seis caminhos de peregrinação partindo de Bartrès (4 km), onde Bernadete foi criada na sua primeira infância, Betharram (15 km), Ibos (22 km), Pau (40 km), Tournay (30 km) e Piétat (30 km).

 

Na gruta, a fonte chega a fornecer 122 mil litros por dia. É uma simples água, potável, pura, com uma temperatura de 12º. A própria Bernadete dizia:

 

“Usem desta água como um remédio … Mas tem de ter fé, é necessário rezar ! Esta água não tem nenhum valor sem a fé.”

 

Sobre as torneiras de Lourdes se pode ler:

 

“Lave o seu rosto, beba desta água e reze ao Senhor, para que purifique o seu coração.”

 

Também há as piscinas, onde, todos os anos, cerca de 400 mil peregrinos se imergem. Este é um gesto e uma resposta ao convite que a Virgem Imaculada fez à Bernadete, em 25 de fevereiro de 1858:

 

“Vá beber e lavar-se nesta fonte.”

 

1858 – 2008
150 anos das Aparições de Nossa Senhora de Lourdes
(padroeira dos doentes)
à Santa Bernadete.

 

Por esta razão, tão especial, o Papa Bento XVI concedeu indulgências plenárias aos católicos que visitaram o Santuário de Lourdes entre 08/12/2007 e 08/12/2008, seguindo, preferencialmente, a seguinte ordem:
o batistério paroquial, onde se batizou Bernadete;

 

a casa chamada “cachot” da família Soubirous;

 

a Gruta da Massabiele;

 

a capela do asilo, onde Bernadete recebeu a Primeira Comunhão, passando tempo recolhidos em meditação

 

e concluindo com a reza do Pai-Nosso, o Credo, a oração jubilar ou outra invocação mariana.

 

As indulgências oferecem a remissão das punições temporárias, reduzindo o tempo no purgatório.

 

O Papa esteve em Paris e Lourdes entre 13 e 15/09/2008.

 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém !

 

O Virgem Puríssima, Nossa Senhora de Lourdes,
cujas palavras nos exortam a recitar o terço
e a uma vida de penitência e austeridade na fé.

 


O Virgem de Lourdes,
que lembrando que seu filho proclamou ser a fonte da água viva,
fez brotar do chão uma água para curar
e nos lavar de todas as enfermidades.

 


O Virgem de Lourdes,
leva-nos até a gruta,
ajude-nos a beber desta água,
que brota do coração de teu Filho Jesus
e que nossa vida, nossa saúde, do corpo e da alma,
sejam restabelecidas.
Amém !

 

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós.
E por todos os enfermos.

 

Bernadete era a primeira dos noves filhos de François (Francisco) Soubirous e de Louise (Luisa) Casterot.

 

Desde pequena Bernardete teve uma saúde delicada, tanto por falta de alimentação suficiente, quanto pelo estado lamentavelmente pobre da casa onde morava. Nos primeiros anos sofreu de cólera, o que a deixou muito enfraquecida. Em seguida, por causa do clima terrivelmente frio no inverno, adquiriu aos dez anos uma asma. Ainda na infância, trabalhou como pastora e criada doméstica.

 

Durante os dez primeiros anos viveu no Moulin (Moinho) de Boly, Maison Natale de Bernadete, local onde nasceu. Depois, passando por graves dificuldades financeiras, a família mudou-se, passando a viver em condições de miséria, morando no prédio da antiga cadeia municipal, que fora abandonado pouco tempo antes por causa da insalubridade.

 

As aparições começaram quando Bernadete saiu com sua irmã Antonieta (Toinette) e uma amiga Joana Abadie, em busca de lenha na Pedra de Massabielle (que significa “pedra velha” ou “rocha velha” no dialeto local). Teriam que atravessar um pequeno rio, mas como Bernadete sofria de asma, não poderia entrar na água fria, já que as águas daquele riacho estavam muito geladas. Por isso ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras foram buscar a lenha.

 

Naquele momento, Bernadete experimentou o encontro com Nossa Mãe: “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da Pedra de Massabielle se mexiam, foi quando apareceu uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.

 

“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre os dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e pedia que me aproximasse. Mas eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado ali olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-Marias sem dizer nada, mas passando por suas mãos as contas do rosário. Quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminado o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da gruta, desapareceu.”

 

Em poucos dias, a Virgem voltou a aparecer a Bernadete, na mesma gruta.

 

Quando sua mãe soube não gostou, pensou que a filha estivesse inventando histórias, embora Bernadete não mentisse. Bernadete ficou, então, proibida de voltar à Gruta Massabielle.

 

Muitos amigos de Bernadete pediam que ela voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse o pai, que depois de pensar, permitiu que ela lá voltasse em 18 de fevereiro.

 

Desta vez, Bernadete foi acompanhada por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar, todos os presentes começaram a rezar o rosário. Neste momento, Nossa Mãe apareceu pela terceira vez: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está.’ Mas os demais não a viam. Então, uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na vista. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te.’ Ela deu um passo adiante.” Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos.” A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe: “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro.”

 

Depois deste intenso momento, que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado e muitos iam à gruta crendo no ocorrido, ainda que outros zombassem.

 

Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições, que se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem e pela aparição de uma fonte de água, que brotou inesperadamente no lugar das aparições, desde então, um lugar de referência de inúmeros milagres, constatados por homens de ciência.

 

O Bispo de Tarbes, em 28 de julho de 1858, nomeou uma Comissão que, durante 3 anos, examinou minuciosamente todos os fenômenos observados na Gruta de Massabielle. Esta mesma Comissão sujeitou Bernadete a rigorosas interrogações, estudou escrupulosamente todos os casos que havia de curas, de que se dizia, terem se dado em Lourdes. Os próprios médicos dos doentes favorecidos eram convidados a fazer suas observações profissionais e externarem-se a respeito do restabelecimento, dito miraculoso pelos clientes.

 

Para fugir à curiosidade geral, Bernadete refugiou-se como “pensionista indigente” no Hospital das Irmãs de Caridade de Nevers em Lourdes (1860), onde recebeu instrução e, em 1861, fez de próprio punho o primeiro relato escrito das aparições.

 

No dia 18 de janeiro de 1862, Monsenhor Bertrand Severe Laurence, Bispo de Tarbes, reconheceu publica e oficialmente a realidade do fato das aparições.

 

Aos 4 de abril de 1864 foi colocada na gruta uma estátua da Imaculada Conceição e em 2 de julho de 1876 sagrou-se a igreja construída no lugar indicado por Nossa Senhora. A essa igreja o Papa Pio IX concedeu o título de Basílica.

 

Tempos depois das aparições aos 22 anos, Bernadete foi admitida na Comunidade de Filhas da Caridade, Convento Saint Gildard em Nevers, na região do Loire. Em julho de 1866 começou seu noviciado e em 22 de setembro de 1878 pronunciou seus votos. Faleceu alguns meses depois, em 16 de abril de 1879.

 

Em seus primeiros anos com as freiras, a jovem sofreu muito, não somente pela falta de saúde, como também por causa da Madre Superior, que não acreditava em suas doenças.

 

Em sua comunidade, dedicou-se a ser enfermeira e sacristã e, mais tarde, por nove anos, sofreu dolorosa doença: “O que peço a Nosso Senhor não é que me conceda saúde, mas que me conceda valor e fortaleza para suportar com paciência minha enfermidade.” “Para cumprir o que recomendou a Santíssima Virgem, ofereço meus sofrimentos como penitência pela conversão dos pecadores.”

 


Pouco antes de morrer, um Bispo ao visitá-la, estando a caminho de Roma, pediu que Bernadete escrevesse uma carta ao Santo Padre para que lhe enviasse uma benção, que seria levada por ele pessoalmente. Bernadete, então, escreveu: “Santo Padre, quanto atrevimento, eu, uma pobre irmãzinha, escrever ao Sumo Pontífice. Mas o Senhor Bispo mandou que o fizesse. Peço uma benção especial para esta pobre doente.” De volta da viagem, o Bispo trouxe uma benção especialíssima do Papa e um crucifixo de prata como presente do Santo Padre.

 

Em 16 de abril de 1879, com apenas 35 anos, estando muito mal de saúde, exclamou: “Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi ! Que formosa !” Depois de alguns momentos de silêncio disse: “Rogai Senhora por esta pobre pecadora” e apertando o crucifixo sobre o coração morreu (de infecção generalizada, causada por uma tuberculose óssea e pulmonar).

 

Uma imensa multidão assistiu aos funerais de Bernadete.

 

No relatório publicado em janeiro de 1882, Monsenhor Laurence, Bispo de Tarbes, reconheceu o caráter sobrenatural das aparições e autorizou o culto público da SS. Virgem da Gruta de Massabielle.

 

Mais tarde, em 1886, começaram as obras da grandiosa Igreja do Rosário, que apresenta uma vasta rotunda com cúpula de 15 capelas. Cinco anos se trabalhou na construção deste Santuário que, em 1910, foi sagrado e inaugurado.

 

Em 1891 foi estabelecida e autorizada a festa da Aparição da Imaculada Conceição na província eclesiástica de Auch, de que a diocese de Tarbes é sufragânea.

 

30 anos após sua morte (1909), exumado, seu cadáver foi encontrado em perfeito estado de conservação. Alguns anos depois, pouco antes de sua beatificação, numa nova exumação, seu corpo continuava intacto.

 

No dia 12 de junho de 1925, na Sala do Consistório, o Papa Pio XI declarou Bernadete Bem-Aventurada. A festa da Beatificação ocorreu na Basílica de São Pedro, no dia 14 de junho do mesmo ano.

 

Santa Bernadete foi canonizada em 08 de dezembro de 1933 pelo Papa Pio XI. Seu corpo incorrupto pode ser visitado no Convento de Nevers, num féretro de cristal.

 

A festa de Santa Bernadete é celebrada em 16 de abril.

 

Desde 1858 até hoje, contínuas multidões tem se reunido em Lourdes. Os milagres de curas são estudados com todo o rigor e só reconhecidos quando de todo certos. Mais numerosas são as curas de almas, embora mais difíceis de contar.

 

Em Lourdes, a Virgem sem pecado vem socorrer os pecadores, propondo três meios: a fonte de águas vivas, a oração e a penitência.

 

Uma mensagem importantíssima em Lourdes é a da Cruz. A Santíssima Virgem repete que o importante é ser feliz na outra vida, embora, para isso, seja preciso aceitar a cruz.

 

“Eu também te prometo fazer-te ditosa, não neste mundo, mas no outro.”

 

Invocações pelos doentes:

 


Ó Virgem Imaculada de Lourdes, Mãe de Misericórdia e saúde dos enfermos. Vós conheceis nossas dores e tristezas, dignai-vos lançar sobre nós vosso olhar de Mãe bondosa.

 

Aliviai nossos sofrimentos, confortai nossos corações, avivai nossa fé. Fazei que nossas dores, unidas à cruz do Senhor, ajudem a diminuir os males do mundo.

 

Ó Virgem Imaculada de Lourdes, vosso divino Filho nos ensinou: “Vinde a Mim, vós que estais tristes e sobrecarregados, eu vos aliviarei.” Viemos hoje implorar de Jesus, por meio do vosso Coração de Mãe, a saúde e a fé cristã para todos os nossos queridos doentes.

 

Cheios de confiança, imploramos, ó Mãe querida, consolo para os nossos doentes, alívio nas nossas dores, santificação para nossas almas.

 

Amém !

 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém !

 

Ó Virgem Puríssima Nossa Senhora de Lourdes,
que vos dignastes aparecer num lugar solitário de uma gruta.
Nossa Senhora de Lourdes,
cujas palavras nos exortavam a recitar o terço e
a uma vida de penitência e austeridade na fé.

 

Ó Virgem de Lourdes,
que lembrando que seu filho proclamou ser a fonte de água viva,
fez brotar do chão uma água para curar e
nos lavar de todas as enfermidades.
Ó Virgem de Lourdes leva-nos até a gruta, ajude-nos a beber desta água,
que brota do coração do teu Filho Jesus e
que nossa vida, nossa saúde, do coro e da alma, sejam restabelecidas.
Amém !

 


Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes,
que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta,
para nos lembrar que é no sossego e recolhimento
que Deus nos fala e nós falamos com Ele.
Ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma,
a conservar-nos sempre unidos a Deus.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós !
(composta pelo Papa Pio XII)

 

Como parte das comemorações, foi instituído “Le Chemin du Jubilé”, ou seja, “O Caminho do Jubileu”, literalmente marcado no chão das ruas, conduzindo-nos à:

 

1. Eglise Paroissiale, a igreja paroquial, que conserva a pia batismal onde Bernadete foi batizada;

 

2. Cachot, onde viveu a família Soubirous;

 

3. Grotte, a Gruta e

 

4. Hospice, a capela do hospital, onde Bernadete fez a Primeira Comunhão em 3 de junho de 1858.

 

Em cada etapa, era dada a cada peregrino uma etiqueta autocolante, a ser colada numa insígnia, para ser guardada como recordação do caminho feito.

 

Como não dispunhamos de muito tempo, fomos diretamente à Gruta, em frente ao Rio Gave.

 

Entramos numa fila e percorremos o caminho até a Gruta em oração. Não tínhamos, ainda, as insígnias e nem recebemos ou procuramos (por desconhecer) a respectiva etiqueta autocolante.

 

Em seguida, nos dirigimos aos fontanários, onde sai a água que vem da nascente, bebendo dela.

 

Fomos, então, à Basílica de Nossa Senhora do Rosário, construída 30 anos depois da 1ª aparição e consagrada em 1901 ao Santo Rosário em honra a Santíssima Virgem. Isto porque a Imaculada Conceição aparecia sempre a Bernadete com um terço na mão, lembrando a importância e a necessidade de se rezar o rosário. São 15 capelas, que representam os mistérios do Rosário. As cinco primeiras lembram os mistérios alegres, outras cinco os mistérios dolorosos. A capela 13 de Pentecostes é a mais bela das cinco dedicadas aos mistérios gloriosos.

 

Saímos do Santuário e fomos visitar o “Musee de La Nativité”, onde centenas de figuras animadas nos fazem reviver o nascimento de Jesus e sua infância.

 

Daí seguimos para a casa onde nasceu e viveu Bernadete, durante 10 anos, o “Moulin de Boly” (nome do antigo proprietário).

 

A visita seguinte foi ao “Le Cachot”, antiga prisão da cidade, onde a família foi viver em 1857, gratuitamete, já que não tinham como pagar qualquer aluguel.

 

Deste modo, das quatro etapas do caminho do Jubileu, só não cumprimos a visita à Capela do Hospital.

 

No La Royale, uma parada para lanchar, antes do retorno à Toulouse.

 

Oração do Jubileu

 


Deus, nosso Pai, de entre todas as criaturas, fizeste desabrochar Maria,
a criatura perfeita, a “Imaculada Conceição”.
Aqui em Lourdes, Ela pronunciou este nome e Bernardete repetiu-o.
A Imaculada Conceição é um grito de esperança:
O mal, o pecado e a morte não mais vencerão.
Maria, sinal precursor, aurora da salvação !
Maria, tu que és a inocência e o refúgio dos pecadores,
nós te rezamos.
Ave Maria, gratia plena !

 

Senhor Jesus, deste-nos Maria como Mãe.
Ela participou da tua Paixão e Ressurreição.
Aqui em Lourdes, Ela mostrou-se a Bernardete,
sofrendo pelos nossos pecados, mas iluminada pela Tua Luz.
Por Ela, nós te confiamos todas as alegrias e penas,
as nossas e as de toda a humanidade.
Maria, nossa irmã e nossa mãe, nossa confidente e amparo:
nós te rezamos.
Ave Maria, gratia plena !

 

Espírito Santo, Tu és o Espírito de amor e de unidade.
Aqui em Lourdes, por Bernardete,
Maria pediu que se construísse uma capela e se viesse em procissão.
Inspira a Igreja, que Cristo construiu sobre a fé de Pedro.
Reúne-a na unidade.
Guia a peregrinação da Igreja: que ela seja fiel e audaciosa.
Maria, tu que és cheia do Espírito Santo, tu que és esposa e serva,
tu que és o modelo dos cristãos e o rosto materno da Igreja,
nós te rezamos.
Ave Maria, gratia plena !

 

Por tantas graças aqui recebidas,
Por todas as conversões, o perdão e a cura,
Pelas vocações e as promessas que aqui confirmaste ou fizeste nascer
Pela alegria do serviço que nos permites saborear
Nossa Senhora de Lourdes, nós te agradecemos !
Benedicta tu in mulieribus !

 

Com todos os nossos irmãos e irmãs,
Com os povos sem paz e sem justiça,
Com os jovens que procuram o seu caminho,
Tu, que te mostraste jovem à jovem Bernardete,
Com os que sofrem no luto, na doença, na deficiência,
nas contrariedades,
Com os que têm motivos para desesperar,
Nossa Senhora de Lourdes, nós te rezamos.
Ora pro nobis !

 

Porque tu és o sorriso de Deus,
O reflexo da luz de Cristo, a morada do Espírito Santo,
Porque escolheste Bernardete na sua miséria,
Tu que és a Estrela da Manhã, a Porta do Céu,
E a primeira criatura ressuscitada,
Nossa Senhora de Lourdes, nós te admiramos, nós te aclamamos
E contigo cantamos as maravilhas de Deus:
Magnificat !