“A fome só se satisfaz com a comida 

 e a fome de imortalidade da alma

com a própria imortalidade.

Ambas são verdadeiros instintos.”

Fernando Pessoa

Em 16/11/2013, o Jornal A Tribuna de Petrópolis publicou uma matéria assinada por Aline Rickly, sob o título o Anjinho de Petrópolis, cujo link me foi enviado por Lucia Helena Souto Martini, decorrente das pesquisas de Lauro de Sá e da Chefe do Arquivo Histórico da Biblioteca Municipal de Petrópolis, Marisa da Silva Gomes.

http://www.tribunadepetropolis3.hospedagemdesites.ws/Tribuna/index.php/manchetes/4710-conheca-o-anjinho-de-petropolis

http://viagenseopinioes.blogspot.com.br/2013/11/c-onheca-o-anjinho-de-petropolis-por.html

Surpreendente: neto do Visconde Souto cultuado como Francisquinho e/ou Anjinho Petropolitano. Francisco José Alves Souto, sexto filho do Visconde Souto, casou-se pela primeira vez com Maria Luísa de França e Silva e consta não terem tido filhos. Com a segunda esposa, Maria Lapa de Salles Oliveira, nasceram 5 filhos.

Francisco José Alves Souto Filho morreu aos 3 meses de idade, em 09/04/1872 e está enterrado no Cemitério Municipal de Petrópolis, na sepultura 685, sendo considerado um santo milagreiro.

Curiosamente, no túmulo consta que Maria Luísa Silvia Souto era sua mãe e na certidão de óbito, que está na Catedral de São Pedro de Alcântara, consta apenas o nome do pai.

O Bispo Dom Gregório Paixão pretende pedir uma investigação à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, próxima ao cemitério. Enquanto isto:

Que Francisquinho interceda por nós !!!

Em 26/05/2014, eu e meu marido estivemos em Petrópolis. Primeiro na Paróquia da Catedral de São Pedro de Alcântara*, onde tivemos acesso ao assentamento do óbito de Francisco (Livro 2, fl. 37v), cujo teor é o que se segue:

“Aos nove dias do mez de abril de mil oitocentos e setenta e dous, falleceu de congestão pulmonar o inocente FRANCISCO, com três mezes de nascido, filho legitimo de Francisco José Alves Souto, morador da corte. Foi por mim, no dia seguinte solenemente encomendado antes o corpo ser entregue a sepultura na cova 685, do que para constar, lavrei esse termo. O Padre Vigario Nicolao Germaniez”

* Cúria Diocesana de Petrópolis, Paróquia da Catedral de São Pedro de Alcântara (1846), Rua São Pedro de Alcântara, 60 – Centro, 2246-1223 / 2242-4300

Em seguida, estivemos no Cemitério Municipal de Petrópolis e no túmulo de Francisquinho, o Anjinho de Petrópolis, onde meu marido tirou as fotos abaixo. Confesso, fiquei bastante emocionada !

Cemitério Municipal de Petrópolis (1856) – Rua Coronel Fabrício de Matos, s/nº – Centro, (24) 2246-8481