Barcelona,
com situação privilegiada
dentro da Península Ibérica,
entre o mar e a montanha,
tradicional porta de entrada da Espanha,
capital cultural e administrativa
da Catalunha,
grande metrópole do Mediterrâneo,
a cidade é colorida, cosmopolita, gourmet,
boêmia, mediterrânea e ensolarada.
Principal porto de cruzeiros da Europa
 e 4º do mundo,
segundo a revista
Dream World Cruise Destination.
Pela Ibéria, voamos do Rio de Janeiro para Madri em 28/04/2012 e em 29/04/2012 de Madri para Barcelona.
Aeroporto de Barcelona Prat de Llobregat, http://www.aena.es/, grande e moderno, nos surpreendeu positivamente. 
À 12 km do centro da cidade, que pode ser acessada por:
. Aerobus, com saídas a cada 12 minutos, indo até a Plaça de Catalunya,
. Trens da RENFE, com saídas a cada 30 minutos, parando nas Estações de Sants, Plaça de Catalunya, Arc de Triomf e El Clot-Aragó, com conexão com o metrô. http://www.renfe.es/
. ou Taxi, ao custo aproximado de 30 E.
Ficamos hospedados no Hotel Sant Agustí***, Plaça Sant Agustí, 3, Ciutat Vella, esquina Calle Hospital, num  antigo convento agostiniano. http://www.hotelsa.com/
Fizemos nossa reserva pela http://www.booking.com/ e nosso comentário consta do referido site:
“O hotel foi uma escolha acertada. Muito bem localizado, à uma quadra da La Rambla, que fervilha dia e noite, numa tranquila e pequenina praça, onde estão a Paróquia de Santo Agostinho e o Rita Blue, excelente opção para um jantar leve, saboroso e com um bom atendimento. Excelentes acomodações, tanto o quarto/banheiro, como as demais: recepção, salão para o café da manhã, inclusive quanto aos aspectos de higiene. Funcionários extremamente atenciosos e gentis. Voltando a Barcelona, não exitaríamos em repetir a escolha. E, certamente, o recomendaremos aos amigos com destino à Barcelona.”
La Rambla, a rua mais conhecida da cidade, faz a ligação entre a Plaça de Catalunya e a Plaça de Colón/Plaça del Portal de La Pau, passando pela Plaça de La Boqueria.
Trata-se de um bulevar, no centro da cidade, onde os artistas de rua lançaram a moda das estátuas humanas e onde os verdadeiros veteranos são as bancas, que ladeiam o calçadão central.
Logo após nos instalarmos, usufruimos do ritual hispânico do ‘paseo’, caminhando em direção à Plaça de Colón.
 La Rambla estava tão cheia que parecia estar em festa, muitos, muitos turistas.
Entramos na Carrer de Ferran, em seguida, na Carrer Quintana, onde no nº 5 localizamos o Can Culleretes, 2º restaurante mais antigo da Espanha (1796). Lamentavelmente, chegamos a 5 minutos de fechar (16 horas) para reabrir às 21 horas, não tendo sido possível almoçar nele nesta oportunidade e não mais tivemos chance de à ele regressar.
Chegamos, então, na Plaça Reial, com seus postes de luz modernistas, desenhados por Gaudí, em 1879 e um chafariz que representa as Três Graças. Aí almoçamos no Ambos Mundos e comemos muitíssimo bem.
No final da Rambla, o Monument a Colom.
Retornando pela mesma La Rambla, no caminho o Centre d’Art Santa Mônica, antigo mosteiro, hoje moderníssimo centro de arte contemporânea.
de 3ª feira à sábado, das 11 às 20 horas
O Cafè de l’Opera, no nº 74, elegante café, de fins do século XIX, antiga ‘xocolateria’, que oferece delícias como os ‘xurros amb xocolata’, tiras de massa de churros servidas com uma xícara de chocolate grosso.
O Gran Teatre del Liceu, renascido das cinzas dos dois incêndios devastadores que sofreu desde 1847, quando foi inaugurado. No nº 51-59.
diariamente das 10 às 13 horas
visitas guiadas às 10 horas
. dia 30/04/2012 – Lunes
Mais uma vez, descemos La Rambla em direção à Plaça de Colón/Plaça del Portal de La Pau para visitar o Mirador de Colom, estátua de Colombo (1888), celebrando seu retorno à Espanha, após a descoberta da América.
Um elevador leva ao topo/mirante (80 m).
Puja i veuràs.
Ride to the top,
and you’ll see !
Estando na região portuária de Port Vell, caminhamos pela Rambla de Mar, cais flutuante de madeira que leva ao Shopping MareMagnum.
Seguimos caminhando pelo Moll d’Espanya e pelo Passeig Joan de Borbo até a Torre Sant Sebastiá.
Daí parte o Teleférico del Puerto indo até a Torre Jaume I, onde fica o World Trade Center* e daí até o Montjuic*, Estação Jardins de Miramar.
* World Trade Center, escritórios, lojas, salas de convenções, hotel*****, restaurante Ruccula, Galería Surrealista, com suveniers inspirados por Dalí e outros artistas e pátio central, com uma fonte rítmica.
* Montjuic, ‘Monte Judeu’, por causa do importante cemitério que havia no local na Idade Média.
 Déjate seducir por Barcelona.
No Montjuic, o Bar Miramar oferece uma vista deslumbrante e relaxante, onde bebi um carajillo ou cigaló, café com uma dose de conhac, whisky ou rum com brandy.
Retornamos no teleférico até a Torre San Sebastià e pelo Passeig Joan de Borbo até o Museu d’Història de Catalunya, Plaça Pau Vila, 3.
de 3ª feira à sábado, das 10 às 19 horas
4ª feira, até às 20 horas
domingo, das 10 às 14:30 horas
fechado às 2ª feiras
Instalado no Palau de Mar, um armazém portuário reformado, descreve a história catalã, através de uma série de mostras interativas dinâmicas, desde os tempos pré-históricos.
Todo sábado há uma sessão em que são encenadas lendas catalãs.
Seguindo pelo Passeig de Colom até o L’Aquàrium, o maior da Europa, com tunel submarino de 80 m, passarela rolante, permitindo conhecer a vida marinha do Mediterrâneo., 11 mil exemplares de 450 espécies diferentes. Terceiro numa lista dos dez aquários mais interessantes do mundo, segundo a revista espanhola ‘Viajar’. Moll d’Espanya del Port Vell, s/nº.  http://www.aquariumbcn.com/
diariamente das 9:30 às 21:30 horas, de setembro a junho
diariamente das 9:30 às 23 horas, de julho a agosto
Seguimos caminhando pelo Moll de La Fausta até a Nao Victoria (1519-1522), réplica reconstruída em 1992, realizou a primeira volta ao mundo.
Logo em seguida, o Veleiro Santa Eulália, que antes se chamou Carmem Flores e fazia a rota de Cuba, levando têxteis e sal, retornando com fumo, café, cereais e madeira.
Chegando e atravessando mais uma vez a Rambla de Mar para uma volta no Shopping MareMagnum., onde ficamos conhecendo e ficamos fã da marca espanhola Desigual, uma marca alegre e colorida, tal qual a cidade de Barcelona.  http://www.desigual.com/
Retornamos à La Rambla, entrando na Passatage de La Banca, nº 7, onde fica o Museu de Cera de Barcelona e o El Bosc de Les Fades, um café de conto de fadas, com árvores artificiais, cantinhos aconchegantes e riacho murmurante, onde encerramos nosso dia, tomando uma sangria, mistura de vinho tinto destilado e suco de fruta.  http://www.museocerabcn.com/

. dia 01/05/2012

Nossa programação neste início de dia, foi a ida à Montserrat, à 60 km de Barcelona, portanto, se desejar nos acompanhar, nos siga em Nosso Roteiro em Montserrat.

No retorno de Montserrat, descemos do metro na Estação Plaça de Catalunya, retornando ao nosso hotel pela La Rambla.

No caminho:

a Parròquia de la Mare de Déu de Betlem, Carrer Xuclà, 2, diariamente das 8 às 13:30 horas e das 17:30 às 20 horas.

Devoció i culte a Maria.
o Palau de la Virreina (Palácio da Vice-Rainha), construído em 1778, pelo vice-rei do Peru, abriga mostras temporárias.
de 3ª feira à sábado, das 11 às 14 horas e das 16 às 20:30 horas
domingo, das 11 às 15 horas
a Escribá Confiteria i Fleca, tradicional doceria, na La Rambla, 83.
o Mercat de La Boqueria ou Mercat de Sant Josep, conhecido como La Boqueria, lugar certo para saborear a gastronomia de Barcelona. Erguido na primeira metade do século XIX, conta com 270 barracas e bares de tapas, o melhor deles o Pinotxo. La Rambla, 91. http://www.boqueria.info/
de 2ª feira à sábado, das 7 às 20 horas
a Casa Bruno Quadras, construção do século XIX, adornada por guarda-chuvas, onde funcionava uma fábrica deles.
. dia 02/05/2012
 
O Barcelona Bus Turístic possui três linhas/rotas:
. a vermelha percorre a zona norte de Barcelona,
. enquanto, a azul percorre a zona sul,
saindo da Plaça de Catalunya, diariamente, a cada 15/30 minutos, das 9 às 20 horas, de abril à outubro e, ainda,
. a rota verde, de 2ª feira a domingo, de 01/04 a 25/09,
sendo que há 6 pontos de conexão, permitindo combinar as 3 linhas.
Na Plaça de Catalunya, em frente ao El Corte Inglês, tomamos o Barcelona Bus Turístic, rota azul, para um Sightseeing City.
Paradas: Casa Batló e Fundació Antoni Tàpies; Passeig de Gràcia e La Pedrera; Sagrada Família; Gràcia; Park Güell; Tibidabo; Sarrià; Monestir de Pedralbes; Palau Reial e Pavellons Güell e Futbol Club Barcelona, onde descemos.
Enfrentamos duas horas de fila no acesso 5, guiches 80 e 81,  para retirarmos nossos ingressos para o jogo FCBarcelona x Malaga CF, que havíamos comprado ainda no Brasil, em 02/novembro/2011, pela internet.
A visita ao estádio barcelonês pode ser feita diariamente e inclui o palco presidencial, a zona mista, a sala dos jornalistas, o platô das televisões, as cabines dos radialistas, os vestuários, o túnel de entrada no campo e o museu.
Lanchamos dentro do estádio, na Pans & Company. e, então, fomos visitar a FCBotiga Megastore, Avenida Aristides Maillol, s/nº, onde não resistimos ao gorro loco cascabe.
Tomamos novamente o Barcelona Bus Turístic.
 
Paradas: Futbol Club Barcelona; Francesc Macià-Diagonal; Eixample; MACBA-CCCB; Plaça de Catalunya; Casa Batló e Fundació Antoni Tàpies; Passeig de Gràcia e La Pedrera; Sagrada Família; Gràcia; Park Güell, onde descemos.
Carrer d’Olot, s/nº.
diariamente das 10 às 19:45 horas, de abril a setembro e das 10 às 17:45 horas, de outubro a março
Com vista espetacular de Barcelona até o Mediterrâneo, é como uma fazenda asiática, em curvas de nível.
O parque abrange a Casa Museu Gaudí, onde o arquiteto morou por 20 anos e que é dedicada à vida dele, há os jardins planejados por Gaudí, com carpetes em forma de mosaico e a Sala das Cem Colunas, com seus pilares tortos.
A esplanada, com seu deslumbrante banco curvo com mosaicos, é a atração principal, de onde se tem vistas espetaculares da cidade inteira e das guaritas de conto de fadas.
Tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Uma vez mais, tomamos o Barcelona Bus Turístic.
Paradas: Park Güell; Tibidabo; Sarià; Monestir de Pedralles; Paul Reial e Pavellons Güell e Futbol Club Barcelona, onde descemos de volta ao Estadi Camp Nou para assistir ao jogo.
FC Barcelona més que un club.
4 FC Barcelona x 1 Malaga CF
3 gols de Messi
Estádio com capacidade para 120 mil espectadores.
O que mais me impressionou, além de Messi é claro, é que eu me pegava olhando os torcedores e era possível acreditar que estavam assistindo uma ópera, uma peça de teatro: sentados, silenciosos, atentos, olhando o espetáculo. Lógico que em muitos momentos ficavam de pé, aplaudiam, vaiavam, cantavam, mas fora estes momentos, voltavam a se sentar e eu olhava verdadeiramente impressionada. Imagino a experiência deles no Maracanã. (???)
Ao sair do estádio, caminhamos até a Estação de Metro Collblanc, onde compramos 2 bilhetes de 10 viagens, seguindo pela linha azul até a Estação de Metro Liceu.
Nesse fim de noite, jantamos no Rita Blue, uma gratíssima surpresa, bem na porta de nosso hotel. http://www.ritablue.com/
. dia 03/05/2012
Barcelona tem 11 linhas de Metro.
Tomamos o Metro da Estação Liceu à Estação Diagonal (linha verde) e desta à Estação Sagrada Família (linha azul).
Eixample se constitui um modelo de ordenação urbana, único em toda a Europa. Projetado em 1860 por Ildefons Cerdà, o bairro abriga uma das maiores mostras da arquitetura modernista do continente. Núcleo econômico e comercial de Barcelona, única cidade do mundo com nove edifícios que são Patrimônio da Humanidade:
  1. Casa Batló
  2. Casa Vicens
  3. Cripta de la Colônia Güell*
  4. La Pedrera
  5. Hospital de la Santa Creu i Sant Pau
  6. Palau de la Música Catalana
  7. Palau Güell
  8. Park Güell
  9. Sagrada Família
*no pequeno município de Santa Coloma de Cervello.
Qualquer bom apreciador de obras de arte não consegue imaginar Barcelona sem o arquiteto modernista Antoni Gaudí i Cornel, el hombre (1852-1926), que deu vida à cidade com os inúmeros monumentos que criou, dentre eles um que se converteu no principal ícone da cidade, a Igreja Sagrada Família, localizada no centro de Barcelona, entre a Plaça de La Sagrada Família e a Plaça de Gaudí.
14 de suas obras estão em Barcelona:
  1. Farolas de la Plaça Reial (1878) – Plaça Reial, s/nº
  2. Casa Vicens (1883-1888) – Carolines, 18
  3. Pabellones para las cuadras de la Finca Güell (1884-1887) – Av. de Pedralbes,
  4. Palau Güell (1886-1888) – Nou de la Rambla, 3-5
  5. Colegio de las Teresianas (1888-1889) – Ganduxer, 85
  6. Casa Calvet (1898-1899) – Casp, 48
  7. Iglesia de la Colonia Güell, à 12 km de Barcelona (1898-1917) – Reixac, s/nº, Santa Coloma de Cervello
  8. Casa Bellesguard (1900-1909) – Bellesguard, 16-20
  9. Park Güell (1900-1914) – Olot, s/nº
  10. Puerta de la Finca Miralles (1901-1902) – Pg de Manuel Girona, 55-61
  11. Casa Batló (1904-1906) – Pg de Gràcia, 43
  12. Casa Milà (1906-1912) – La Pedrera – Provença, 261-265
  13. Basílica de la Sagrada Família (1883-1926), ‘Catedral de los pobres’ – Mallorca, 401
  14. Escuelas de la Sagrada Família (1909) – Mallorca, 401
É excepcional a contribuição das criações de Gaudí à evolução da arquitetura e das técnicas de construção do final do século XIX e do início do século XX.
Compramos ingressos para entrar no templo e para subir à torre.
A igreja começou a ser construída em 1882 e a obra ainda não terminou, um espetáculo de ousadia e criatividade.
Quando as obras se iniciaram, a igreja ficava nos arredores e a cidade estava distante.
Pouco mais de um século depois, a igreja se localiza no coração do Eixample e os campanários oferecem panoramas da cidade inteira e da própria e extraordinária Sagrada Família.
Gaudí projetou a igreja com 18 torres, simbolizando os 12 apóstolos, os 4 evangelistas e Maria & Jesus, de diferentes alturas, respeitando uma simbólica hierarquia.
Atualmente há 8 torres, 4 em cada fachada, da Paixão e da Natividade, que não se comunicam e, portanto, tem elevadores distintos.
Destaque para:
a Fachada da Natividade (1904), de um lado, única parte da igreja diretamente construída por Gaudí;
a Fachada da Paixão (1990), do lado oposto;
as escadarias de pedra (duas), em espiral, que dão acesso às torres;
as górgonas* e os mosaicos de azulejo dos pináculos, que podem ser vistos acessando-se as escadas dos campanários;
* górgona, górgone, figura mitológica de mulher, com a boca aberta e a cabeça armada de serpentes.
a Nave (2000) e a ideia que sugere de uma floresta de pedra;
a Abside, primeira parte da igreja que Gaudí concluiu;
o Claustro do Rosário, supostamente inspirado nos distúrbios anarquistas de 1909, traz a tentação do demônio, representada pela serpente enrodilhada no rebelde que atira uma bomba;
o Museu da Cripta, onde Gaudí está enterrado, com informações sobre a construção da igreja, se destaca pela oficina que produz maquetes de gesso e pedra da própria igreja.
‘A intimidade com a amplidão que se poderá respirar no interior do templo será como a de um bosque.’ Antoni Gaudí
Iluminação do templo: das 21:30 às 24 horas.
Plaça de la Sagrada Família
Plaça de Gaudí
Carrer de Provença
Carrer de Mallorca
visitas guiadas às 11, 13, 15 e 17:30 horas
>>> Veja como ficará a Catedral de Barcelona quando for concluída, o que está previsto para o ano de 2026, numa obra que terá durado 144 anos. A fundação responsável pelas obras da Sagrada Família publicou um vídeo que mostra a aparência final da igreja, acessando: http://www.youtube.com/watch?v=RcDmloG3tXU
Concluída a visita à Sagrada Família, seguimos pela Carrer de Provença até a Avigunda Diagonal, que corta a cidade toda e é uma das principais vias comerciais.
Nesta avenida, no nº 416, a Casa de les Punxes (Casa das Pontas), imponente estrutura encastelada, com pináculos que se erguem como agulhas em suas torres cônicas e cujo verdadeiro nome é Casa Terrades. (fechada ao público)
Caminhamos pela Avigunda Diagonal até o Passeig de Gràcia, onde se encontram as obras mais representativas do movimento modernista.
No nº 96, a Vinçon, com ideias criativas para os objetos mais corriqueiros e no piso superior, além do mobiliário, vale apreciar a terraza. http://www.vincon.com/
No nº 92, a Casa Milá, conhecida como ‘La Pedrera’, desafia os conceitos tradicionais da arquitetura, com sua fachada curva e nenhuma parede plana, foi a última e mais elaborada/ousada obra de Gaudí, erguida entre 1906-1912, antes que ele dedicasse o resto de sua vida à Sagrada Família.
Fachada e sacadas desafiam a gravidade, as irreverentes paredes curvas são sustentadas por travessas ondulantes presas a vigas mestras invisíveis.
O ferro trabalhado das sacadas revela a influência dos antepassados de Gaudí, quatro gerações de artesãos de ferro e outros metais.
Abriga um museu, um centro de exposições, um apartamento-museu decorado e residências particulares.
El Pis de La Pedrera (4º andar), apartamento modernista, com mobília e decoração da época, reconstituindo uma típica moradia burguesa da Barcelona de fins do século XIX.
Espai Gaudí, o museu fica no sotão abobadado, com 270 arcos de tijolos formando corredores estreitos, dispõe de recursos que ajudam a captar a magia arquitetônica de Gaudí.
Telhado, um verdadeiro parque escultório, chaminés e imensos dutos de ventilação com estranhos formatos, além da vista do bairro Eixample.
O Passeig de Gràcia é também o principal ponto das lojas de grife internacionais e espanholas (Loewe, Mango, Zara).
Nela estão o Boulevard Rosa, no nº 53, aberto das 10:30 às 21 horas e o Boulevard dels Antiquaris, no nº 55-57, aberto das 10:30 às 22:30 horas, de 2ª feira à sábado, duas galerias comerciais.
Na Carrer Aragó, no nº 313, a Can Ravell, casa de frios, onde almoçamos. Onde são oferecidos desjejuns incríveis, como ‘os ovos com foie gras’, numa enorme mesa comunitária. http://www.ravell.com/
Retomamos o Passeig de Gràcia, caminhando em direção à Plaça de Catalunya.

Na Plaça de Catalunya, 14, a loja de departamentos El Corte Inglês, aberta das 10 às 22 horas, de 2ª feira à sábado. No andar superior há um restaurante com terraço envidraçado, de onde se tem vista da Plaça de Catalunya, da cidade velha e do bairro Eixample.

. dia 04/05/2012
Na La Rambla, próximo a Estação de Metro Liceu, na Plaça de La Boqueria, um mosaico do artista catalão Joan Miró pode ser apreciado no calçadão.
Nosso destino nesta manhã, a Plaça de Catalunya, esquina Carrer de Pelai, onde no nº 39 fica o Shopping El Triangulo, aberto das 10 às 22 horas, de 2ª feira a sábado.
Ainda na Plaça de Catalunya, 1, está o principal posto da Turisme de Barcelona, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 20 horas. http://www.barcelonaturisme.com/
Aí fica o cash refund da Global Blue.
Seguimos para o Passeig de Gràcia.
A Mansana de la Discordia (Quarteirão da Discórdia), é uma quadra residencial, no coração do Quadrat d’Or (Quadrado de Ouro).
Suas três principais construções, erguidas entre 1900 e 1907, por três grandes arquitetos modernistas, os rivais Gaudí, Domènech i Montaner e Puig i Cadafalch, encomendadas por famílias burguesas, que também  competiam entre si.
Domènech i Montaner é representado pela ornadíssima Casa Lleó Morera, Passeig de Gràcia, 35, fechada ao público;
Puig i Cadafalch deixa sua marca na Casa Amatler, Passeig de Gràcia, 41, uma casa particular, sendo que o térreo abriga a Fundació Amatler e uma loja, que podem ser visitados, de 2ª feira à sábado, das 10 às 19 horas e
Gaudí ostenta sua perícia na Casa Batlló, Passeig de Gràcia, 43.
Se surpreenderá por fora,
se enamorará por dentro.
Se te enamorar por fora,
te conquistará por dentro.
Gaudí foi convidado em meados dos anos 1900 a reformar e ampliar a fachada da casa, que se tornaria uma de suas obras mais poéticas.
O projeto teria sido inspirado na lenda de São Jorge e o dragão. O ‘dorso do dragão’ pode ser visto no terraço, na decoração frontal, que serve de cobertura pra a caixa d’água.
Os balcões da fachada seriam os crânios das vítimas do dragão de São Jorge ou Sant Jordi, Padroeiro da Catalunya.
Considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Quasi Queviures, no Passeig de Gràcia, 24, foi onde almoçamos, provando algumas delícias como os croquetes de três queijos e a crema catalana. 
Tomamos o metro na Plaça de Catalunya, descendo na Estação Jaume I, seguindo pela Carrer de La Princesa, onde no nº 7, encontramos a Arlequí Màscares e compramos uma fantoche com a Moretta Mask. http://www.arlequimask.com/
Caminhamos pela Carrer de La Princesa, passando pela Plaça Pons Clerch, até o Passeig de Picasso.
No nº 22, o Aire de Barcelona Baños Arabes, em frente ao lindo Parc de La Ciutadella.
Neste prédio do século XIX funciona uma casa de banho árabe, um costume originalmente romano, aprimorado e difundido pelos árabes na Península Ibérica durante os quase oito séculos de domínio islâmico.
Por trás de um enorme portal, com jeitão de loft industrial, brilham as chamas de várias velinhas.
Seguindo por um corredor, chega-se aos banhos, envolvidos por paredes de tijolo à vista, que fazem um bonito contraste com as piscinas iluminadas e as escadas de aço.
A casa conta com 6 piscinas, entre elas, uma de água salgada, uma jacuzzi, além da radicalmente quente caldarium (40º C), ao lado da frigidarium (16º C).
Todos os momentos são acompanhados de cítaras indianas.
El descanso del cuerpo,
la paz de la mente.
São 14 pacotes, que custam de 24 E (1h 30m) de banho  termal com aromaterapia) a 80 E (o ritual Al-Andaluz, com direito a esfoliação com pérolas e sais, massagem com flor de azahar e degustação de chá).
Cada pessoa recebe uma pantufinha, que usará até o final do su turno.
O vestiário oferece armário com chave, toalha, shampoo e secador de cabelo.
Observação: levar sua roupa de banho, que, também, pode ser alugada.
Já saímos daqui com nossa reserva, uma vez que é necessário marcar hora: reservas@airedebarcelona.com
Na verdade, foi uma surpresa que fiz para o meu marido e achamos fantástico !!!
Sábios eram os romanos que inventaram e mais ainda os árabes, que difundiram. E nem falar da nossa sabedoria em experimentar …
Fomos tratados como rainha e rei.
Começou com uma sauna, para, em seguida, uma sessão de esfoliação, uma massagem de corpo inteiro, deitados numa mesa de mármore quente.
Depois, uma chuveirada, seguida de uma sessão de massagem com óleos que durou cerca de 1 hora.
Após, um banho quente, podendo-se transitar nas várias piscinas, água quente, água fria, salgada …
Encerrando com um chá de jasmim.
Tudo ao som de músicas ainda mais repousantes.
‘Além de limpar a pele, os turcos acreditam que acontece também uma limpeza espiritual …’ Talitha Morete, em 23/01/2012, Programa Domingão do Faustão
Nas proximidades, o Antic Mercat del Born, estrutura de ferro e vidro, funcionou de 1870 a 1970, quando foi desativado, permanecendo fechado pelo impasse criado por ocasião das obras que o transformariam em centro cultural, quando foram encontrados vestígios da Barcelona Medieval.
Església de Santa María del Mar (1329-1383), Plaça de Santa María, 1, consagrada à Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira dos muitos pescadores e marinheiros da Ribeira, construída no século XIV e tida como a mais linda da cidade.
Destaque para um antiquíssimo modelo de navio pendurado perto de uma das imagens da Virgem.
diariamente das 9:30 às 13:30 e das 16:30 às 20:30 horas
Retornamos à Estação do Metro Jaume I, seguindo pela linha amarela até Urquinaona, e tomando a linha vermelha para descer na Estação Catalunya.
. dia 05/05/2012
Nossa programação neste início de dia, foi a ida à Sant Sadurni d’Anoia, à 40 km de Barcelona, portanto, se desejar nos acompanhar, nos siga em Nosso Roteiro em Sant Sadurni d’Anoia.
No retorno de Sant Sadurni d’Anoia, descemos na Estação Plaça de Catalunya, seguindo, então, para a  Avinguda del Portal de L’Angel, uma via romana que levava à cidade murada de Barcino, um calçadão repleto de lojas.Então, pelas Carrer de Cucurulla e Carrer Boters até a Plaça Nova e Avinguda de La Catedral.Almoçamos em frente à Catedral, no Estruch, para, em seguida, visitar a Catedral de Barcelona, na Plaça de La Seu, epicentro do Barri Gòtic, teve sua construção iniciada em 1298 e concluída quase no século XX, em 1889.

Um antigo batistério havia sido estabelecido aí no século VI, substituído no século XI por uma basílica românica, que deu lugar à atual catedral gótica.

Sua fachada tem 70 m de altura.

O claustro remonta ao século XIV, com destaque para a fonte e a estátua de ferro de Sant Jordi (São Jorge).

Na cripta, o sarcófago de Santa Eulália (1327), primeira Padroeira de Barcelona, com relevos que descrevem seu martírio.

A Capela del Santíssim Sacrament i Crist de Lepant (Cristo de Lepanto), que teria guiado a frota cristã contra os otomanos na famosa batalha do século XVI.

Há elevadores que levam ao terraço, de onde se tem uma vista do Barri Gòtic.

das 8 às 12:45 horas e das 17:15 às 19:30 horas

Na Plaça de La Seu é possível assistir à dança catalã* aos sábados às 18 horas e aos domingos às 24 horas e às 5as. feiras, das 10 às 15 horas, uma velha feira de antiguidades, o Mercat dels Antiquaris.

* sardana, dança típica catalã, executada ao som da ‘cobla’, tradicional banda de metais e madeiras.

Sobre o Barri Gòtic, nele há nada menos do que 500 itens tombados, reminiscências da fundação da cidade pelos romanos há mais de 2 mil anos:

‘mais completo conjunto europeu
de edificações dos séculos VIII ao XV ‘,
segundo o historiador e crítico de arte Robert Hughes.
Maravilhosamente preservado, com praças medievais e vielas evocativas, uma lembrança do apogeu dos romanos.
Nos meses de abril e maio acontece neste bairro o Festival de Música Antiga.
. dia 06/05/2012
Uma paradinha na Paroquia de Santo Agostinho para um agradecimento pela abençoadíssima semana vivida em Barcelona, já que nosso destino era o aeroporto, rumo a Madri e de Madri para Istambul (Turquia).
Segundo o taxista que nos conduziu do hotel ao aeroporto, naquele dia estariam chegando 8 cruzeiros, algo em torno de 24 mil turistas.
Ele nos mostrou que os taxistas dispõem de uma relação dos navios esperados para atracar no porto de Barcelona à cada dia.
Ainda sobre Barcelona:
Barcino,  como era conhecida de início, foi fundada em 230 a.C. pelo cartaginês Hamil Barca.

 

Tomada pelos romanos em 218 a.C. foi rodeada por muralhas de pedra.

 

Entre os séculos XII e XVI, na Baixa Idade Média, Barcelona era a capital de um império catalão, que incluía grande parte da moderna Espanha e outras partes do Mediterrâneo. A riqueza da cidade se baseava no comércio, mas à medida que Castela se expandia pelo Novo Mundo, os eixos comerciais mudaram, a Catalunya perdeu importância e Barcelona entrou em declínio.Entre os anos de 1638 e 1652 aconteceu a Revolta Catalã, uma reação à política opressiva imposta pelos Habsburgos, que governavam Madri e que acabaram por vencer os catalães e seus aliados franceses.

O comércio com as Américas e a indústria trouxeram no século XIX nova riqueza a Barcelona, provocando grande migração rural. Derrubaram-se as muralhas municipais, projetaram-se largas avenidas no Eixample e operários ocuparam os bairros abandonados pela classe média.

A renascença catalã, entre 1888 e 1929, fez multiplicarem-se as mansões modernistas e a burguesia nacionalista fez revigorar a cultura catalã.

Rumo à Guerra Civil, a Espanha passou pela ditadura militar antes de proclamar a República, em 1931.

Iniciada a Guerra Civil (1936), os militantes esquerdistas de Barcelona conseguiram rechaçar as tropas de Franco, mas a cidade acabou retomada pelos franquistas em 1939 e a repressão proibiu o idioma catalão nas escolas.

Com a morte de Franco (1975), o idioma catalão foi reabilitado, estabeleceu-se uma constituição democrática para a Espanha e foi concedida autonomia regional à Catalunha (1980).

Barcelona é uma cidade linda, alegre, colorida, jovem, movimentada, apaixonante.
Tivemos dias verdadeiramente lindos, céu azul e muito sol, apesar do frio, principalmente quando ventava e ventava sempre, mas nossos rostos ficaram quimadinhos do forte sol.
Como a cidade estava muito cheia, nossa programação acabou bastante prejudicada, porque havia filas para tudo e longas filas, mas aproveitamos o máximo na medida do possível.
 
Foi a primeira vez que encontramos uma cidade tão cheia de turistas de toda parte, inclusive, muitos brasileiros.
 
Gaudí está para Barcelona assim como o Papa está para Roma.
É preciso conhecer um pouco de Gaudí, porque Barcelona é Gaudí.
 
As obras de arquitetura de Gaudí são algo de fantástico.
 
Não há fotografia que consiga dar sua real dimensão, mas mesmo assim fotografamos tudo.
 
Aliás, a arquitetura em Barcelona é de fato um ponte forte da cidade. Tinha até medo de cair, pois andava o tempo todo olhando para cima, admirando os prédios, quer as construções antigas quer modernas.
 
Tudo tem um detalhe, um cuidado especial e original.