Murano & Burano
. dia 14/05/2009

 

Partimos de frente da estação ferroviária, com paradas nas estações Guglie/aeroporto; S. Alvise; Madonna dell’Orto; F. te Nove; Cimitero (Cimiterio de San Michele), para desembarcar em Murano Colonna,

 

na sequência, saindo de Murano Colonna, com paradas nas estações Mazzorbo, para desembarcar em Burano,

 

partindo de Burano, com paradas nas estações Punta Sabbioni; Lido – S. Nicolo, para desembarcar na estação San Marcos,

 

finalmente, embarcando na estação Zattere; com paradas nas estações S. Marta e P. le Roma.

 

Murano e os famosos vidros, seu grande cartão de visitas.
A tradição desta manufatura foi iniciada em 1291, quando a indústria vidraceira viu-se forçada a sair de Veneza por causa do risco de incêndio e do fumo desagradável dos seus fornos.

Para conhecê-la nada como uma visita ao Museu do Vidro (Museo del Vetro ou Museo dell’Arte Vetraria), que funciona no Palazzo Giustiniani, na Fondamenta Giustiniani, 8, com um acervo de 4 mil peças, de intrincados lustres (alguns pesam mais de 300 kg) a espelhos e delicadas taças, com a possibilidade de assistir a um artesão em ação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perto do museu, a Basílica del Santi Maria e Donato, do século XII, grande destaque arquitetônico da região, com teto gótico, que lembra o formato da quilha de um navio, e piso de mosaico medieval. No século XVI, havia em Murano 17 igrejas para 30 mil habitantes. Hoje, restam apenas um punhado de residentes e duas igrejas.

A outra igreja é a Chiesa San Pietro Martire, ex-monastério dominicano do século XIV.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

www.sandonatomurano.it

 

Caminhando ao longo da Fondamenta del Vetrai, muitas lojas e ateliês tradicionais, onde são fabricados os famosos vidros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os artesãos costumam ter paciência para explicar o processo de produção e manipulação do vidro para elaborar as coloridíssimas peças. Nas grandes fábricas, também é comum que as portas fiquem abertas para os passantes matarem a curiosidade: em fornos de altas temperaturas, artesãos batem papo, enquanto sopram e modelam vasos em brasa.

 

Se for comprar, verifique o selo de autenticidade e qualidade que traz os dizeres ‘Vetro artístico Murano’, chancela dada por uma associação que reúne produtores e atesta a origem das peças. Há quem venda imitações grosseiras.

 

 

 

Burano é uma tradicional vila de pescadores, conhecida pelo trabalho das rendeiras.

 

No século XVI, a renda local era a mais procurada da Europa. Era tão delicada que ficou conhecida como ‘punto in aria’ (pontos no ar).

 

Após um colapso no século XVIII, a indústria reviveu e uma escola de renda, a Scuola dei Merletti, Piazza Baldassare Galuppi, foi criada em 1872.

 

Hoje é difícil encontrar a autêntica renda de Burano, mas pode-se ver como é feita na escola.

 

Um museu anexo exibe belos exemplares de rendado antigo.

Na rua principal, a Via Baldassare Galuppi, se concentram as lojas e restaurantes.

 

No número 215, na Dalla Lidia Merletti d’Arte, a loja mais antiga de Burano, há um museu que pode ser visitado e também é possível ver a renda sendo tecida, à mão, por simpáticas senhorinhas.

 

 

 

 

 

 

O casario de tons vivos, a simpatia dos moradores, as pequenas fontes escondidas nas vielas, a torre da igreja inclinada pelo tempo, os invariáveis varais com roupas nas janelas.

 

 

 

Orazione
Barbara, sposa e martire di Cristo,
gloriosa nostra Patrona,
che hai dedicato a Dio la tua verginità
e hai celebrato col martirio l’ingresso trionfale nel Cielo,
sii ora presente
e assisti noi votati al servizio della Patria
come ministri della sicurezza e libertà dei popoli, affinché,
mentre rettamente adempiamo questo nostro dovere,
con la tua intercessione,
diamo apporti validi per rendere stabile la pace donata da Cristo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Almoçamos no Restaurant Galuppi, Via Baldassare Galuppi, 468-470.